O senador Roberto Rocha e o governador Flávio Dino agem cada um em faixa própria por 2018; e são cada vez mais adversários no Maranhão
O senador Roberto Rocha (PSB) deixou claro logo no início da campanha eleitoral de 2016 que sua aliança com o governador Flávio Dino (PCdoB) era apenas tática, pontual, para o pleito de 2014 – e não uma aliança estratégica com futuro para além daquele ano.
– Nós temos um mandato de senador, um mandato longo, de 8 anos. Quando terminar o mandato do Flávio e da Dilma, o meu estará no meio, correto? Então é normal, em qualquer canto, um senador, no meio do seu mandato, ser um potencial candidato. Isso aos olhos da classe política. (…) Sou da mesma idade do governador, de partido diferente, e nunca fui do Executivo. Todo mundo sabe que o meu desejo é esse. Tenho me preparado para bem servir meu estado também no Executivo um dia – disse Rocha ao jornal O EstadoMaranhão, em fevereiro de 2016.
De lá para cá, seus comentários foram ficando cada vez mais ferinos em relação ao governo Flávio Dino e, sobretudo, ao comunismo. Esse debate ideológico se acirrou agora, em 2017.
– O Maranhão é o único lugar do mundo onde o comunismo defende a propriedade privada, só que dos próprios comunistas – provocou ele, já no início do ano, aproveitando-se da polêmica dos aluguéis camaradas, que desgastaram o governo nos primeiros dias de janeiro. (Releia aqui e aqui)
As críticas ácidas de Roberto Rocha às vezes passam dos limites, com ofensas ao comunismo. Mas serve para delimitar claramente a postura e ideológica dele em relação ao governador.
E à medida que o ano eleitoral de 2018 se aproxima, o senador do PSB vai se posicionando cada vez mais crítico em relação ao governo que ajudou a eleger em 2014.
E que, como ele próprio diz, era apenas uma aliança tática.
Nada mais…
A diferença é a origem: um não nega sou filho do gov.Luiz Rocha o outro nega sua origem e desconhece quem lhe deu estudo. Sarney.Voto RR 2018
Eu jamais votaria em Flávio Dino e em Roberto Rocha menos ainda, haja vista esse senador ser mau pagador de seus empregados e o fato de ele ir de acordo com o barco não tem postura de um líder é infiel, imaturo politicamente e claro como todo “bom” político busca somente seus interesses pessoais.
Marcos, na política do Maranhão não existe esse negócio de oposição e coisa do gênero, o que existe é político ou grupos insatisfeitos quando têm o doce afastado do pires.
Fico pensando, o que não seria o Flávio Dino sem o seu criador Zé Reinaldo. Que ele tanto despreza. Acho que seria como um Rubens Junior da vida no máximo. Mas ainda bem que o povo do Maranhão já conseguiu fazer a leitura do seu potencial. Um estúpido que incutiram na cabeça das pessoas que seria a redenção do estado. Grande decepção!! 2018 está aí, e mais uma farsa irá para o limbo da história política do Maranhão