Partidos que não atingirem o limite mínimo de 10 representantes na Câmara Federal, a partir de 2018 – o que equivale a 2% dos votos nacionais – perderão direitos na Casa e podem até deixar de existir
A senha foi dada na sexta-feira, pelo ex-ministro Gastão Vieira.
Presidente regional do Pros, ele anunciou que abrirá mão da disputa pelo Senado para tentar uma vaga na Câmara Federal, na tentativa de garantir o espaço exigido ao Pros a partir de 2018.
Assim como Gastão, estão correndo contra o tempo o deputados federais Eliziane Gama (PPS), Júnior Marreca (PEN) e o próprio governador Flávio Dino (PCdoB).
Estes partidos precisam garantir 2% de votos para deputado federal em todo o país, sendo que este índice tem que ser atingido em um mínimo de 14 estados.
Para isso, as legendas precisam eleger um mínimo de deputados federais em cada estado.
O PCdoB, por exemplo, já decidiu que, no Maranhão, a meta é eleger cinco deputados federais. Por isso, Flávio Dino tem corrido atrás de nomes que possam se somar aos de Márcio Jerry, Clayton Noleto e Rubens Pereira Júnior.
Para fugir da cláusula de barreira, o ministro Sarney Filho, que é deputado federal pelo PV, já decidiu deixar o partido.
Situação mais difícil é da dos deputados federais Júnior Marreca e Eliziane Gama.
Esta última, por ser presidente de legenda, vai precisar buscar quadros com capacidade de somar votos para o PPS.
Por isso, não descarta disputar uma vaga majoritária, abrindo espaço para outras lideranças do partido.
E será esta a tônica da formação de chapas até o início do período eleitoral no Maranhão…