A ser verdade o que revelou o Estadão em entrevista do deputado federal, o comunista estaria cometendo mais um crime moral em sua passagem pelo governo: o de negociar mandatos em troca de apoios políticos aos seus interesses
O deputado federal Waldir Maranhão (PP) confirmou esta semana, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que pretende mesmo disputar uma vaga no Senado em 2018.
– A minha disposição é essa: disputar o Senado. Vou tentar mostrar que sou viável na base – afirmou Maranhão, ao ser questionado pelo colunista.
Mas foi o próprio jornal quem fez a afirmação mais grave: “a vaga foi prometida por Dino em troca do voto do parlamentar contra o impeachment de Dilma Rousseff”. (Leia aqui)
É sabido em todo o país que Waldir Maranhão votava a favor do impeachment da presidente Dilma até às vésperas da sessão de impeachment, quando Flávio Dino desembarcou em Brasília.
A partir da conversa com o governador, Maranhão mudou o voto e passou a apoiar Dilma. Chegou, inclusive, a assinar um decreto anulando a sessão do impeachment.
A mudança de voto custou alto ao deputado, que viu seu mundo desabar em poucos dias, com diversas denúncias na grande imprensa do Sul do país. (Relembre aqui e aqui)
Desde então, surgiu a história de que Flávio Dino negociara com Waldir o apoio ao Senado em troca do voto a favor de Dilma, informação nunca desmentida – nem por Dino, nem por Maranhão.
Agora, o próprio Waldir confirma que é candidato ao Senado e o Estadão diz que o apoio de Flávio foi negociado na votação do afastamento de Dilma.
O governador precisa se pronunciar sobre o assunto…