Parlamentar ressaltou durante o debate na Assembleia que não há no orçamento de 2017 nenhuma previsão de investimento com o dinheiro que será arrancado da população
A deputada Andrea Murad (PMDB) foi uma dos oito parlamentares que votaram contra o aumento de impostos pretendido pelo governo Flávio Dino (PCdoB), nesta quinta-feira, 15, na Assembleia Legislativa.
Durante o debate, a deputada questionou o fato de o orçamento de 2017 não prever investimentos a partir da estimativa de arrecadação nova.
Ou seja, o que tirar do bolso do povo, Flávio Dino vai usar apenas para bancar as despesas de sua máquina pública.
– Ainda não ouvi ninguém falar os motivos pelos quais o Flávio Dino está trazendo esse aumento, que é exclusivamente para bancar despesas de custeio, entre elas pagamento de folha Ou seja, investimento zero e a população é que vai tá pagando a conta no final. Isso é um ato desprezível com os maranhenses, trazer a esta Casa essa vergonha. Um projeto que vai afetar diretamente a população, os mais carentes, é lamentável e inadmissível por parte de quem deveria era cuidar das pessoas – disse.
A projeção de arrecadação do ICMS não foi sequer incluída na peça orçamentária de 2017, o que, para a deputada, demonstra a falta de planejamento do governo.
– A proposta de orçamento que ele [Flávio Dino] enviou em setembro, não consta qualquer citação a esse projeto. Ou seja, falta de planejamento, tudo enviado às coxas. Mais uma prova de que o governador afronta a Assembleia no maior desrespeito com os parlamentares que se submetem a esse tipo de situação vexatória e ridícula. Os parlamentares que, mais uma vez, pensando só em si, vão aumentar a conta pra população que vai penar só porque o governador tem a maioria dos deputados desta Casa – finalizou Andrea Murad.
Além de Andrea, votaram contra o projeto – que aumentará a conta de energia, de telefone, os combustíveis e os serviços de TV por assinatura – os deputados Adriano Sarney (PV), César Pires (PEN), Edilázio Júnior (PV), Eduardo Braide (PMN), Max Barros (PRP), Sousa Neto (Pros) e Wellington do Curso (PP)…
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