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Mirinzal: ação judicial desmonta a farsa da prisão de Amaury Almeida no dia da eleição…

Ação de Investigação Judicial Eleitoral conta detalhes da armação que influenciou diretamente no processo eleitoral do município, resultando na derrota do prefeito; de acordo com a peça, assinada pelo advogado Marcos Lobo, a farsa envolveu polícia  e ministério público

 

Amaury é mais uma vítima do aparelhamento do estado

O prefeito de Mirinzal, Amaury Almeida (PDT), foi vítima de uma farsa eleitoral armada para influenciar diretamente na eleição do municípios.

É o que revela o termos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, assinada pelo advogado Marcos Lobo, que pede a cassação do registro do eleito em Mirinzal, Jadilson Coelho, por abuso do poder político e econômico.

– Traz-se a julgamento para este Juízo um conjunto farto de elementos que demonstram, de forma clara, que a vontade popular dos eleitores de Mirinzal nestas eleições do ano de 2016 sofreu grave influência do abuso do poder econômico e político, nas suas diversas vertentes, perpetrados pelos Requeridos, fatos estes que determinaram a influência direta no resultado eleitoral, embora a norma exija apenas a gravidade dos fatos – afirma a AIJE.

A ação de Amaury Almeida não deixa dúvidas quanto à armação para impedir a sua reeleição; e acusa diretamente alguns agentes públicos do governo Flávio Dino, como delegado de polícia, oficiais da Polícia Militar, agentes de política e até representantes do Ministério Público.

Na peça, o advogado afirma que a prisão de Amaury Almeida, no dia da eleição – sob o suposto crime de homicídio – foi uma farsa perpetrada pelo promotores de Justiça  Leonardo Santana Modesto, pelo delegado Jorge Antonio Silva Santos, pelo investigador de polícia Domingo Rabelo Neto e pelo tenente da Polícia Militar Henrique César Santos.

– Não houve sequer mandado de prisão. Os documentos nunca foram apresentados, nem pelo delegado Jorge e muito menos pelo regional de Pinheiro. Enquanto isso, partidários do adversário do prefeito passavam a divulgar na imprensa e nas redes sociais – em plena votação – que o prefeito estava preso por ter matado um homem – conta o advogado Marcos Lobo.

A ação judicial elenca diversas outras irregularidades que apontam para o abuso do poder político em Mirinzal, mas a questão da prisão do prefeito é a base.

Detalhe: a suposta vítima chegou a dar entrevista, inocentando o prefeito Amaury Almeida. (Releia aqui)

Mas já era tarde, a eleição estava decidida em favor do candidato do governo Flávio Dino (PCdoB).

Num dos mais covardes crimes eleitorais da história do Maranhão…

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