Ao garantir a permanência de Renan Calheiros na presidência do Senado, STF enquadra mais um magistrado que se achou dono da República e reforça a independência entre os poderes
Vai te f…, Marco Aurélio, gritavam manifestante ontem
A decisão do Supremo Tribunal Federal, de ridicularizar a decisão do seu ministro, Marco Aurélio Mello, nada mais é do que uma mensagem do tipo: “fica aí que eu fico aqui’.
Este blog tem insistido na tese de que juiz não é semideus – nenhum deles; é apenas um funcionário público obrigado a julgar os demais cidadãos.
E só.
E só, apesar das vantagens absurdas que estes funcionários têm.
O Supremo Tribunal Federal fez uma espécie de enquadramento do ministro Marco Aurélio Mello.
Prevaleceu a política.
E é a política que tem que prevalecer.
Sempre…
Se a política tem que prevalecer sempre, então vamos acabar com o poder judiciário. É só colocar a medida na pec do teto do gasto, já seria uma baita economia, o resto deixa com os nossos políticos que eles resolvem tudo. Basta um acordo aqui, um acordo acolá, pronto tá resolvido. E a Lei? Às favas a Lei.
Para finalizar, o min. Luis Roberto Barroso, que não participou do julgamento,, em entrevista, disse que descumprir ordem judicial era crime ou golpe de Estado. Onde está o enquadramento de Marco Aurélio? Quem foi enquadrado foi Gilmar Mendes pelos outros ministros. Vá assistir ao julgamento. Talvez, na hora que estava passando, vou estava assistindo alguma novela da Globo.
Vejo que, realmente, ou você é burro ou mal intensionado, ou as duas coisas. Enquadramento? Diga-me em qual momento o ministro foi enquadrado? Os ministros que votaram pela permanência do réu Renan, além de elogiarem Marco Aurélio, demonstraram desconforto com o fato do réu e a mesa do Senado não terem respeitado uma ordem judicial. A própria presidente do STF falou que decisão judicial, até se discute, mas se cumpre e recorre-se dela. Então, quando um TJ modifica a decisão de um juiz, está o enquandrando? Quando o STF modifica a decisão de um TJ, está esquandrando esse tribunal? kkkkk… D’eça, vá tomar banho, cara!