Assassinato de Mariana Costa é o capítulo de maior repercussão de uma onda que começou semana passada, e que põe o estado em alerta contra a violência de gênero
Às vésperas do início da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, que começa neste domingo, 20, o Maranhão registra um dado vergonhoso: uma mulher tem sido morta por dia, apenas pela sua condição sexual.
A onda macabra começou no último dia 9, quando Ákila Santos Feitosa foi executada por adversários de seu marido, em Imperatriz; e continuou na manhã desta quinta-feira, 17, quando uma aluna foi esfaqueada dentro de uma escola, em Chapadinha. (Leia aqui)
Laura Serra também foi executada em imperatriz;
Marlene Guega levou 17 tiros em Alto Alegre do Pindaré;
Maria do Rosário foi assassinada em Rosário;
Em Coroatá, a mulher identificada apenas por Francileuda teve a cabeça decapitada;
E um corpo feminino ainda não identificado foi encontrado na estrada da Mata, com sinais de execução.
A morte da publicitária Mariana Costa, assassinada pelo próprio cunhado, Lucas Porto, que declarou ter “paixão incontida” por ela, é a parte mais visível de uma situação que incomoda: mulheres estão sendo mortas apenas pela própria condição de mulher.
A lei do feminicídio torna hediondo o assassinato de mulheres caracterizado pela natureza sexual da ação criminosa.
Mas a onda de violência que se espalhou pelo estado nos últimos dias é para se manter a preocupação…
Marcos, é complicado tratar dessa problemática com um olhar disfocado da realidade, não que eu aceite como normal todas essas barbaridades, mas, não devemo ignorar o fato de que a violência extrapolou todos o limites e a todo instante dezenas de pessoas são estupidamente executadas e não se conhece uma manifestação de indignação dos que por obrigação deveriam trabalhar duro para garantir a segurança de todos e proteger a sociedade da violência desenfreada que aterroriza a vida de toso nós.