Quando se esperava que a presença de dois grandes na Série C serviria ao menos como consolação, diante da iminente queda do Sampaio Corrêa, eis que o Moto Club se vê acéfalo, mesmo com todo o saldo positivo da temporada 2016
Medíocre, desorganizado, corrupto e de baixa qualidade técnica, o futebol maranhense viveu pelo menos 20 anos numa espécie de limbo do futebol brasileiro.
Não havia sequer série para classificar os três grandes maranhenses.
De 2011 para cá, o Sampaio Corrêa deu uma arrancada fenomenal, saltando da Série D à Série B em apenas três anos, lotando estádios e atraindo torcedores de várias idades.
Mas aí veio a política para estragar tudo.
Embalado pelo sucesso boliviano, seu presidente, o empresário Sérgio Frota, seguiu a receita de muitos outros antes dele e resolveu aproveitar-se da torcida para ganhar mandato eletivo.
Primeiro como vereador; depois como deputado estadual.
E deu no que deu.
O Sampaio amarga em 2016 a lanterna da Segunda Divisão e deve cair nas próximas rodadas, fruto da falta da planejamento e de projetos a toque-de-caixa, mais preocupados com o calendário político do que com o esportivo.
A esperança se voltou para o Moto Club, que fez brilhante campeonato maranhense e lutou com raça na Série D, garantindo o acesso à Série C de 2017, onde deverá encontrar o adversário Sampaio Corrêa.
A presença dos dois maiores clubes maranhenses na mesma divisão do Brasileirão poderia ser uma espécie de consolo para a queda iminente do Sampaio.
Mas aí veio novamente a política.
Embalado pelo sucesso do Papão, seu presidente, Hans Nina também tentou aproveitar-se da popularidade para se eleger vereador de São Luís.
Mas fracassou.
E apenas um mês depois do revés nas urnas, Nina renuncia à presidência do clube, caracterizando uma decepção com o torcedor, cuja paixão pelo futebol não caracteriza obrigação com a política.
Hans Nina pode até tentar desvencilhar sua decisão esportiva do fracasso político, mas fica notória a relação entre os dois campos.
E já há também especulações de que Sérgio Frota venha a deixar a presidência do Sampaio ao final da temporada.
Triste destino de um futebol que tem sido usado por oportunistas de toda sorte.
E que sempre acaba no fundo do poço…
SOU TRICOLOR DE SÃO PANTALEÃO MAS ESTE ANO O SAMPAIO FOI UMA NEGAÇÃO SE NÃO MUDAR CAI NOVAMENTE AGORA PARA A SERIE D
O SAMPAIO PRECISOU TANTO DO NHOZINHO SANTOS ESTE ANO FAZIA DE LÁ UM CALDEIRÃO TALVEZ NEM CAIA PARA SERIE C O PREFEITO EDVALDO FOI COVARDE COM O SAMPAIO MAS ELE É MOTENSE ,ELE TEVE SUA PARCELA DE CULPA PELA QUEDA DO SAMPAIO
pelo futebol que o sampaio apresentou na sere B este ano cai novamente para serie D SERGIO FROTA SEM O SAMPAIO ELE NÃO GANHA ELEIÇÃO A TORCIDA DO MOTO FOI COVARDE COM HANS NINA
Marcos o dirigente busca na política uma saída para financiar o futebol, isso é fato. Vai ser difícil encontrar alguém com talento, poder aquisitivo e disposição para carregar um time de futebol no Maranhão.
Não concordo. Sérgio Frota obviamente surfou no bom desempenho do Sampaio. Mas o maior mérito dele foi ter recuperado o orgulho e auto-estima do torcedor boliviano. Hoje, você vê nas ruas tantas camisas do Sampaio quanto do Flamengo ou Vasco. Isso há dez anos não acontecia.
O êxito eleitoral do Frota não tem nada de errado, uma vez que o torcedor votou nele pensando no fortalecimento do clube. Após a eleição de vereador em 2012, o Sampaio subiu da série C pra B. E após a eleição em 2014, o time quase subiu pra série A em 2015. Este ano foi a exceção no trabalho do Sérgio Frota, onde ele errou muito, primeiro trocando quase o time inteiro e depois contratando técnicos e jogadores nada confiáveis. Mas isso faz parte.
O futebol maranhense já esteve no fundo do poço. Ter dois times na série C (com um caindo e outro subindo de divisão) não é o fundo do poço.
Rapaz, ate que tu é inteligente, falta apenas largar de ser pau mandado, excelente texto, parabéns pé frio.