Para Hildo Rocha, escolha do vice de Edivaldo é prova do uso do Simproessema…

Deputado federal diz que a população, agora, sabe por que Júlio Pinheiro sempre esteve contra a luta dos professores, mesmo controlando o sindicato

 

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) voltou a acusar o governador Flávio Dino (PCdoB) de usar o Sindicato dos Professores da Rede Pùblica Estadual (Simproessema), como braço político do governo.

Para Rocha, a escolha de Júlio Pinheiro, presidente licenciado da entidade, para compor a chapa do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), revela os motivos pelos quais a atual diretoria do Sinproessema nunca saiu em defesa da categoria.

– Agora a população ficou sabendo por que Júlio Pinheiro, juntamente com a diretoria do Sinproessema sempre esteve contra os professores na luta pelo reajuste dos salários dos professores, nunca bateu de frente com o governador – destacou Rocha.

Júlio Pinheiro com Edivaldo e Márcio Jerry: controle político de sindicatos

Júlio Pinheiro com Edivaldo e Márcio Jerry: controle político de sindicatos

O deputado afirmou que o governo tem recursos suficientes para pagar os 11,36% que a categoria pede; e lembrou que a União repassou, no dia 18 de maio, R$ 58 milhões para o governo estadual pagar o reajuste.

– Os recursos existem. O governo tem dinheiro em caixa suficiente para pagar. O governador Flávio Dino não paga porque não quer – enfatizou o parlamentar.

Hildo Rocha disse que o governador está privilegiando apenas as ações políticas como objetivo de garantir a reeleição em 2018.

– A principal prioridade do governador Flávio Dino, hoje, é eleger os seus aliados. Em vez de cuidar da educação ele está tratando é da eleição de prefeitos visando a reeleição dele em 2018. Ele não pode ter isso como prioridade – disse, para concluir:

– Falta merenda escolar. Os professores estão desmotivados. Não tem água em várias escolas. A educação está abandonada pelo governador comunista. Flávio Dino está se dedicando apenas a fazer campanha política nos municípios onde ele quer eleger prefeitos que rezem na cartilha dele – acusou.

Marco Aurélio D'Eça