Ação do ex-juiz da Ficha Limpa contra o prefeito Edivaldo Júnior – agora “sub judice” – é apenas o início de uma série de questionamentos judiciais sobre corrupção na prefeitura, entre elas o desvio milionário de um esquema claramente eleitoral
Definitivamente, o agora “candidato sub judice” Edivaldo Júnior (PDT) não terá vida fácil para explicar algumas questões envolvendo sua administração em São Luís.
Não bastasse a ação do ex-juiz da Ficha Limpa, Marlon Reis, pedindo sua cassação por corrupção eleitoral – reunindo mais de 100 provas de desvio de recursos para propaganda, uso dos meios de comunicação e de servidores – Holandinha vai ter que responder também pelo “sumiço” de R$ 33,2 milhões de um convênio firmado com o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC).
Este esquema, já denunciado em vários posts deste blog, será tema de uma nova ação contra o candidato, também por desvio de recursos públicos.
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Para entender a história: Holandinha firmou convênio de R$ 33,2 milhões com ISEC em julho de 2015. O instituto passou, então, a contratar indicados por vereadores e auxiliares do próprio Edivaldo, que “nem precisariam trabalhar, apenas receber salário”, como denunciou o vereador Fábio Câmara (PMDB).
Ocorre que o ISEC não pagou os servidores nem os demitiu por que alega não ter chegado aos seus cofres os valores relativos ao convênio, que saíram dos cofres da prefeitura.
O caso foi denunciado ao Ministério Público, que já ouviu ex-contratados do ISEC. Todos confirmaram terem sido indicados por vereadores e aliados de Holandinha.
Agora, o caso chegará também à Justiça Eleitoral, já que parece claro ter havido desvio de verbas públicas para irrigar a campanha do prefeito pedetista.
Que deve concorrer na condição de candidato sub judice…
O magistrado mandou arquivar esse processo da ISEC por falta de consistência nas acusações, mas ainda tem gente que insiste em ficar requentando algo mais que esclarecido… Isso é em virtude a falta de críticas ao Prefeito, só pode.