O governador Flávio Dino (PCdoB) sentiu o golpe de suas manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e seus constantes ataques ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) que, ao que aparece, será mesmo o futuro presidente do Brasil.
Ontem, aliados do comunista trataram de amenizar a situação do governador, dizendo que Temer manterá a relação institucional com o Maranhão; e que as parcerias com o estado estão garantidas.
Mas o próprio Dino sabe que as coisas não são bem assim. Tanto que há preocupação já manifesta entre todos os seus aliados em relação aos riscos que o Maranhão corre com a hostilidade mostrada pelo seu chefe do Executivo. Essa preocupação já foi mostrada pelo deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) em entrevistas e declarações.
As pontes que o Maranhão necessita na ligação com o Palácio do Planalto estão sendo construídas não por Dino, mas por outros atores políticos do Maranhão. Dois deles estão no Senado – um já de posse do mandato, Roberto Rocha (PSB), e outro às vésperas de assumir, Edison Lobão Filho (PMDB).
Rocha e Lobão Filho defenderam a votação conjunta dos três senadores maranhenses na votação do impeachment no Senado, exatamente como forma de acenar para o futuro governo. E serão os dois representantes da Câmara Alta os protagonistas dessa aproximação, provavelmente já a partir da próxima semana, no início do novo governo.
Ao contrário do que pregam o governador e seus aliados, Temer não tem qualquer relação com Flávio Dino. Não por causa do virtual presidente, mas pelo radicalismo do próprio governador maranhense, levado às consequências neste processo.
As pontes foram derrubadas e terão de ser reconstruídas a partir do arrefecimento dos ânimos em Brasília. E caberá aos representantes maranhenses essa missão. Porque parece cada vez mais difícil contar com o governador.
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
Por mais correto que seja o presidente Temer no trato com toda a classe política, independente de sigla partidária, há de se convir que as relações não serão tão boas e amigáveis como as que manterá com os partidos e políticos que lhe deram apoio em hora tão difícil.
Assim, essa construção de ponte para o estabelecimento de uma boa relação entre governos federal e estadual não acontecerá com tanta facilidade, por melhores que sejam o engenheiro projetista e o arquiteto responsáveis por essa construção.
Infelizmente, o governador agiu como um neófito em política, e os maranhenses só esperam que o Estado não tenha que pagar pela opção política, errada, diga-se de passagem, adotada pelo governador, que não conseguiu enxergar no meio do nevoeiro que o tempo estava mais do que ruim para a péssima presidenta Dilma, completamente despreparada para o exercício da função.
Como ela mesma disse sobre a saída do Eduardo Cunha (antes tarde do que nunca), a frase cai como uma luva para ela mesma.
JESUS DOS SANTOS
FLAVIO DINO FOI O MAIOR INIMIGO DE MICHEL TEMER NESSE PROCESSO, SO CHAMA ELE DE GOLPISTA, CONSEGUIU DESESTABILIZAR TEMER E TODOS POR 2 DIAS QUANDO MANDOU WALDIR MARANHAO ARMAR AQUELA. AGORA DINO QUE AGUENTEE PORQUE TEMER QUER ALGUEM DELE NO GOVERNO DO MARANHAO EM 2018 E TIRARA FORÇAS DE DINO ATE LA
Então resumindo quem vai sofrer mais uma vez é o povo maranhense…