Bastou que a presidente Dilma Rousseff fosse afastada do poder para que o governador do Maranhão sumisse do mapa em Brasília; não participou sequer da despedida da petista, para evitar ser visto com os que deixaram o poder
Causou estranheza, hoje, em Brasília, a ausência do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), no ato de despedida da presidente Dilma Rousseff (PT) do Palácio do Planalto.
Dino foi até o início da semana o principal defensor político de Dilma. Criou as mais estapafúrdias teses jurídicas para questionar o impeachment e usou de toda as formas o presidente interino da Câmara Waldir Maranhão (PP), para barrar o processo.
Mas bastou que o Senado confirmasse o afastamento da presidente para que Dinos e transformasse numa espécie do Pedro bíblico, para usar o tema cristão, que ele tanto gosta.
O comunista não participou do ato de despedida da presidente e praticamente não se manifestou publicamente.
Parece só agora ter percebido a burrice que cometeu em hostilizar o novo presidente Michel Temer.
Este blog quis ouvir do secretário Márcio Jerry os motivos que levaram Flávio Dino a não ir a Brasília para se solidarizar com Dilma.
Até a edição deste post, o lugar-tenente de Dino não respondeu.
Parece já estar mais preocupado com a influência política dos Sarney, como manifestou hoje ao blog de Udes Filho.
Mas esta é uma outra história…