A direção do PMDB estava convencida ontem de que a nomeação de Lula para um ministério não iria melhorar a imagem do governo Dilma junto à sociedade.
Nem resolveria a crise do partido com o governo. No seu mais alto escalão, prevalecia a visão de que Lula não dissiparia a crise política:
“Não vai mudar nada”.
O partido só não sabia avaliar o efeito Lula no Congresso. Acreditam que o grampo telefônico aumenta a pressão pelo impeachment, mas também gera solidariedade.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, foi um dos que protestaram contra o juiz Sérgio Moro.
Delatado por Delcídio Amaral, Renan referiu-se a Moro como sendo um “juiz de exceção”.
Em 2009/2010, quando o Wikileaks vazou documentos ilegais que diziam que Roseana Sarney tinha 150 milhões em bancos no exterior, nosso governador Flávio Dino não condenou em um milímetro a conduta de Julian Assange e SALVO ENGANO, utilizou isso em debates.
Em 2016, o Juiz Sérgio Moro retirou o sigilo do processo de escuta telefônica contra Lula e vazaram os áudios. Hoje se discute a ilegalidade DO ÚLTIMO ÁUDIO.
Ou seja: Não é o caráter, teoricamente, ilegal do ato, é contra quem está sendo utilizado.
Não se omita não governador, faz o favor de comentar o conteúdo dos áudios sobre o governo que tu defendes. Seja a favor dos maranhenses e brasileiros, não das suas egoístas conviniências pessoas. Att Maria Adriana