Agachados perante o governo Flávio Dino, tucanos maranhenses tentam se desvencilhar do debate sobre o impeachment de Dilma; e deixam sozinhos, inclusive, movimentos que pregam o “Aécio Já”
A imagem construída no PSDB maranhense é a da covardia, de uns anos para cá.
O partido, que já teve os prefeitos das duas principais cidades maranhenses e é a principal força de oposição no país, se esconde como linha auxiliar do governo Flávio Dino (PCdoB), acompanhando pelas frestas o agressivo movimento do próprio Dino em defesa daqueles que os tucanos querem ver apeados do poder.
Foi pela covardia, por exemplo, que o PSDB deixou de fazer um senador em 2014.
É pela covardia que o PSDB deixa de ter um candidato a prefeito de São Luís em 2016.
A covardia do partido é tamanha que está matando sua lideranças com maior projeção futura, o deputado Neto Evangelista – que, diga-se de passagem, também se esconde para fugir das responsabilidades.
O silêncio do PSDB maranhense neste momento importante para o país fez com que a legenda chegasse até a questionar a relação que a imprensa fez entre a legenda e os movimentos que estiveram na Maria Aragão no último sábado.
Tudo para não macular os interesses do chefe Flávio Dino.
E assim o PSDB caminha para o ocaso no Maranhão…