Os mais novos episódios da crise política e institucional que abate Brasília desde o fim das eleições de 2014 trouxeram um novo ingrediente à disputa eleitoral que se avizinha no país inteiro, com fortes repercussões também no Maranhão.
Trata-se do “risco PT”, uma espécie de índice para medir as chances de cada candidato e a popularidade de cada político que se expõe a ele – contra ou favor de suas lideranças.
Petistas, seus arqui-adversários tucanos, seus proto-aliados peemedebistas e os membros dos demais partidos que gravitam em tornos destes vão usar o “Índice PT” à exaustão nas eleições.
Em São Luís, por exemplo, os petistas navegam daqui-pra-ali-e-de-lá-pra-cá em busca de um candidato que possa aceitá-lo no palanque.
Como moribundos, têm sido rechaçados – aberta ou veladamente – por todos.
Tentaram aliança com Edivaldo Júnior (PDT), mas foram solenemente ignorados. Apesar de declarar-se aliado de Dilma, Edivaldo evita relação com o PT, principalmente em São Luís.
Tentaram também Eliziane Gama (Rede), mas a simples aparição dela com algumas figuras petistas gerou saraivada de críticas que a fez repensar suas relações – até por que, Eliziane faz parte da oposição formada também por PSDB, DEM e PPS desde antes de ser deputada.
Mas o PT de Dilma e de Lula, ora expostos no país, tem como principal aliado no Maranhão o governador Flávio Dino (PCdoB).
É Dino quem tem dito, desde o início da crise, que a tentativa de cassar Dilma é “um golpe”.
Foi Dino quem gritou, sexta-feira, contra a Polícia Federal – a mesma que agiu igualzinho contra seus adversários do Maranhão – que levou Lula para depor.
Dino, Eliziane, Edivaldo, todos têm o PT à suas portas.
Como agirão, Diante do risco PT em 2016?
É uma pergunta que a própria campanha irá responder…