Parlamentar diz que a forma como o governador fechou acordo com Ceará e Piauí será prejudicial ao turismo e à economia do Maranhão
Em entrevista à Rádio Verdes Mares, de São José de Ribamar, na última quarta-feira, 27, o deputado federal Hildo Rocha (PMDB) afirmou que o governador Flávio Dino (PCdoB) erro ao aceitar que a formatação da Rota das Emoções tenha como porta de entrada o estado do Ceará.
A forma como o acordo foi pactuado não é boa para o Maranhão. O correto seria eleger Barreirinhas como a porta de entrada para a Rota; ou então São Luís. A maior parte do Delta das Américas está no Maranhão. Apenas 10% pertence ao Piauí. Além disso, o modelo exclui a capital do nosso estado em benefício do Ceará. Eles estão vendendo ilusão para os maranhenses. As nossas belezas naturais que Deus nos deu vão servir para beneficiar o Ceará” , argumentou o parlamentar.
O acordo firmado terça-feira (26), entre os governadores Flávio Dino (Maranhão), Camilo Santana (Ceará) e Wellington Dias (Piauí), marca o reinício das ações que tem como objetivo desenvolver o turismo em 14 cidades da Rota das Emoções: Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia, no Piauí; Barreirinhas, Paulino Neves, Araioses, Tutóia e Santo Amaro no Maranhão; e Barroquinha, Camocim, Chaval, Cruz e Jijoca de Jericoacoara, no Ceará.
– Podemos observar que eles excluíram todos os municípios do Munim: Morros, Icatu, Presidente Juscelino e Axixá. Humberto de Campos que fazem parte do parque dos lençóis – observou Hildo Rocha.
Segundo o deputado, a capital maranhense também não poderia ter sido excluída do roteiro. Ele advertiu que o governo deve apressar a conclusão do terminal de passageiros do aeroporto de Barreirinhas que foi iniciado pela Roseana Sarney.
– Do jeito que está idealizado, a tendência é que os turistas passem mais tempo nos municípios do Ceará e do Piauí. Atualmente o turista que viaja de avião para os lençóis maranhenses, desce em São Luís, hospeda-se aqui e em seguida viaja para lá, passando de dois a três dias hospedados em uma das cidades daquela região. Da forma acordada pelo Flávio Dino, a cadeia produtiva do turismo maranhense tem pouco a ganhar porque os visitantes irão se hospedar, consumir e demandar serviços em maior escala nos Estados vizinhos que integram a Rota. Os hotéis, as empresas de transporte, os restaurantes, os prestadores de serviços instalados no Maranhão serão prejudicados – alertou Rocha.
Esse deputado rebotelho da cozinha da sarneyzada, tá querendo se meter onde nada entende. Imagina o Ceará abrir mão da entrada, tendo todo potencial estrutura e que tem. O Maranhão somente com recurso natural e sem qualquer outro bom requisito, deve ficar é satisfeito por ter sido incluído. Isso aqui nunca deixou e ser província.
Essa história é velha… Alguém deve lembrar da estrada e do aeroporto, que um certo “timoneiro” acordou para que fossem destinados os recursos para os estado vizinhos, lembram?