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De como Eliziane contraria aqueles que sempre pregam seu ocaso político…

Avessa aos paradigmas que regem a política maranhense, e agindo com jeito próprio em seus projetos eleitorais, parlamentar consegue provar que política não é uma regra cartesiana a ser seguida como fórmula pronta

 

Eliane: carisma e magnetismo contra os paradigmas da política

Eliane: carisma e magnetismo contra os paradigmas da política

A deputada federal Eliziane Gama (Rede) é um fenômeno da política maranhense.

Sem qualquer berço nos círculos de poder, sem sobrenome poderoso no estado e sem qualquer padrinho eleitoral, a menina do interior maranhense subverteu a lógica e se elegeu, em 2014, a deputada federal mais votada da história.

E se transformou, em menos de 10 anos, em uma das principais opções de poder na capital maranhense.

Raposas políticas, analistas de plantão e sabidões de toda sorte insistem, há anos, em analisar Eliziane Gama à luz de conceitos políticos próprios e paradigmas criados ao longo da história de um Maranhão oligarca, em que o poder passava de pai para filho.

Por isso, sempre erram na análise do desempenho da deputada.

Em 2006, Eliziane sequer aparecia na lista de prováveis eleitos à Assembleia Legislativa; elegeu-se deputada estadual derrotando figuras onipresentes na política maranhense.

Em 2010, diziam que os erros de Eliziane a fariam encerrar o mandato precocemente; a deputada, ao contrário, triplicou sua votação à Assembleia Legislativa e passou a figurar entre as principais parlamentares da Casa.

Em 2012, após ser enganada pelo consórcio de candidatos de Flávio Dino (PCdoB), Eliziane passou a ser ridicularizada como candidata independente a prefeita; mesmo assim, chegou à terceira posição, credenciando-se como opção de poder em São Luís.

Em 2014, os grupos que disputaram o poder no Maranhão tentaram, de todas as formas, usar Eliziane aos seus interesses: ora forçavam sua candidatura a governadora; ora tentavam convencê-la a ser vice.

A deputada resistiu e decidiu, em cima da hora, sair candidata a deputada federal. Muitos apontaram, mais uma vez, que seria o fim da carreira de Eliziane.

Mas ela mostrou força ainda maior, saindo das urnas como a deputada mais votada da história, destacando-se em seu primeiro ano de mandato em Brasília.

Eliziane Gama chega ao fim do ano pré-eleitoral em São Luís, mais uma vez, sendo analisada pela lógica plastificada dos paradigmas políticos. E mais uma vez insistem em definir fórmulas para que ela alcance a vitória nas urnas.

A deputada mantém seu estilo – sem rédeas, sem arreios, sem padrinhos, sem cangalha, sem grupo, sem controladores.

Em sua lógica, aparentemente torta, vai seguindo em seu ritmo, ao seu estilo.E assim, encerra o ano à frente do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) e consolidada como opção para a prefeitura.

Obviamente que em 2016 as raposas políticas e os analistas de fórmulas prontas continuarão a apontar caminhos e erros de Eliziane na condução da campanha.

E ela continuará a desenhar seu próprio destino, à sua maneira, quase que como uma anti-candidata.

Pronta para derrubar mais paradigmas na história política.

Afinal, é apenas para isso que eles servem…

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. Doida pra mamar nas tetas da prefeitura!!! Deus nos livre dess câncer!!!!!!

  2. Hahahaha. Parei no subtítulo. Texto sem pé nem cabeça.

  3. Querido Marco, gosto de Eliziane e a vejo no cenário político com grandes possibilidades de alçar vôos bem altos. No entanto, entre as observações que acho pertinentes com relação à sua ação política, vejo que ela deixa seu eleitor mais atento confuso com relação à linha ideológica que realmente acredita, tendo em vista apoios dados e grupos a quem outrora esteve ligada. Fora isso, apesar de sua brilhante carreira e de ter crescido muito mais por seus méritos, vale lembrar que seu Tio Reinaldo Gama foi quem a colocou no cenário político através da FM Esperança, emissora que ele teve nas mãos e a partir daí passou a ser conhecida, principalmente no meio Evangélico, onde teve certamente eleitorado fel que garantiu a sua primeira eleição.

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