Plenário aprovou ontem proposta do vereador Fábio Câmara, e criou comissão externa para visitar as barragens construídas pela empresa de alumínio
O Plenário da Câmara Municipal de São Luís (CMSL) aprovou, na manhã de terça-feira, 17, a designação de uma comissão externa formadas por vereadores e técnicos com objetivo de realizar visitas às lagoas de contenção de resíduos da bauxita geradas pela fábrica de alumina, a matéria-prima do alumínio, que eram produzidas pelo Consórcio de Alumínio do Maranhão S/A (Alumar).
No texto do documento, o parlamentar peemedebista propõe a verificação in loco da situação dos reservatórios que ocupam área de 50 hectares em comunidades da zona rural da cidade.
Temos conhecimentos que já foram emitidas nove autorizações de supressão vegetal das terras que haviam ficado de fora da gleba Tibiri/Pedrinhas para que a Alumar construísse seus lagos artificiais depositários de resíduos industriais tóxicos e altamente tóxicos. Essa é uma situação preocupante, pois diante do rompimento das barragens de uma mineradora que causou grande destruição, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, a criação de comissão externa para conhecer esses reservatórios de resíduos de bauxita tornou-se ainda mais necessária”, explicou Câmara, ressaltando que a intenção é discutir essa situação juntamente com todos os órgãos envolvidos.
Diante dos fatos que deram origem a tragédia na cidade mineira, a proposta do parlamentar peemedebista, recebeu emendas de outros vereadores.
Área para lagos de resíduos
Um dos reservatórios que ocupa área de 50 hectares na zona rural de São Luís foi instalado em setembro de 2005, com recursos da ordem de R$ 45 milhões e vida útil de seis anos.
Na época, esse tinha sido o quarto reservatório de resíduo de bauxita, gerado pela fábrica de alumina, a matéria-prima do alumínio que era produzido pelo Consórcio de Alumínio do Maranhão S/A (Alumar), formado pela Alcoa, Alcan, BHP Billiton e Abalco.
A Alumar tem uma área de 150 hectares para lagos de resíduos de bauxita.
Dois dos quatro lagos tiveram as áreas reflorestadas. Na área do primeiro reservatório, que começou a ser reabilitado em 1996, existem árvores com até 10 metros de altura.
OS FAZ NADA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO LUIS SÓ LEVANTA A BUNDA DA CADEIRA QUANDO TEM ALGUMA COISA QUE DÊ VISIBILIDADE DE MIDIA PRA ELES, UM BANDO DE INCOMPETENTES.
Nada sobre o Ricardo Murad no blog
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