Vereador levantou suspeitas de que o produto, vendido como Título de Capitalização, se caracterizaria, na verdade, como jogo de azar; três dias depois, a Procuradoria da República pediu a suspensão da venda das cartelas
Três dias depois de o vereador Fábio Câmara (PMDB) chamar a atenção, em seu blog, para as suspeitas de que as cartelas do Maracap, vendidas como títulos de capitalização, serem, na verdade, um jogo de azar, o Ministério Público resolveu entrar no caso.
A Procuradoria Regional da República entrou com Ação Civil Pública contra a a empresa detentora do Maracap, pedindo a suspensão da venda das cartelas.
Os títulos do Maracap são vendidos sob a alegação de que a renda integral é revertida para a filial da Cruz Vermelha Brasileira no Rio de Janeiro.
Para o MPF, porém, há indícios de tratar-se de mero jogo de azar, ilegal no país.
Em post no seu perfil do Facebook, Fábio Câmara já fazia, no início da semana, o mesmo alerta encampado pelos procuradores da República.
– O problema é que o título de capitalização Maracap, vendido em todo o Maranhão, proporciona a participação do comprador em sorteios, sem que haja a devolução integral dos valores pagos. Pretendo questionar o Ministério Público com a seguinte pergunta: o Maracap é um título de capitalização ou um jogo de azar? – disse Câmara, em sua página. (Leia a íntegra aqui)
Ainda não há posicionamento da Justiça Federal quanto ao pedido do Ministério Público…
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