Ao visitar João Abreu, no Corpo de Bombeiros, presidente da Assembleia, faz uma espécie de desagravo, enquadra a vertente autoritária do governo Flávio Dino e reafirma convicção na honorabilidade do empresário
Por qualquer aspecto que se veja, está claro que foi política a prisão do empresário João Guilherme Abreu pela polícia do governo Flávio Dino (PCdoB) – e revelou a face mais cruel e tirana do stablishment maranhense.
Mas o gesto do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT) – um dos principais aliados e fiadores do governador – acabou por elevar à enésima potência essa percepção da opinião pública.
Ao visitar João Abreu, domingo, durante sua estada como prisioneiro no Corpo de Bombeiros, Coutinho expressou, querendo ou não, três coisas:
1 – João Abreu mereceu a solidariedade de um dos chefes de poder estadual, o que, aos olhos políticos, significa a convicção – ainda que de um amigo fraterno – em sua honra;
2 – O presidente da Assembleia mostrou que é possível, sim, resistir à opressão imposta pelo governo comunista – que se impõe pelo medo – e agir de acordo com suas convicções e ideais;
3 – A prisão política de João Abreu acabou por ser um tiro no pé do governo comunista, causando reação de indignação, ainda que apenas nos bastidores, em pessoas ligadas ao próprio governo – expressada publkicamente na manifestação pessoal do presidente da Assembleia.
Há quem tente sublimar o contexto político da visita de Humberto Coutinho, mas está para além da história o simbolismo do seu gesto.
Hoje, Flávio Dino tem o poder no Maranhão, isso é fato.
Mas, mostra, a cada dia, que vem perdendo o carisma necessário ao exercício deste poder.
E quando o carisma se esvai, o que resta são os tiranos.
A história está aí para mostrar…
Iniciativa que merece respeito e aprovação da opinião pública.
Vivemos em uma democracia onde os poderes não tem dono. Parabéns ao gesto político, sensato e justo do Presidente do Legislativo Estadual Maranhense.