A solidão de Fernando Furtado…

Apesar de fazer exatamente o que fazem – e já fizeram no poder – o governador e seu lugar-tenente, o deputado estadual sente na pele o desprezo do PCdoB, que não quer se queimar com sua incontinência verbal

 

O chapéu do deptuado adormece em sua bancada na Assembleia (imagem: Domingos Costa)

O chapéu do deptuado adormece em sua bancada na Assembleia (imagem: Domingos Costa)

O suplente de deputado estadual no exercício do mandato, Fernando Furtado (PCdoB), começa a sentir na pele o desprezo daqueles que ele idolatrou desde que chegou à Assembleia Legislativa.

Também pudera.

O jovem senhor parlamentar praticamente destruiu sua biografia política em apenas um episódio representando o governador Flávio Dino (PCdoB) no interior maranhense.

Sobrou para índio, para padre, para igreja e para os homossexuais. E, por causa dele, o PCdoB foi ridicularizado país a fora, sobrando até para lideranças nacionais como Jandira Feghali (RJ), entidade comunista por execelência.

Mas Fernando Furtado não fez nada que Flávio Dino e Márcio Jerry já não fizeram neste governo.

Os companheiros que comandam o Palácio dos Leões já atacaram índios, padres católicos, a igreja e esquerdistas de toda sorte nestes nove meses de governo.

Fernando Furtado é fruto deste governo comunista.

Um pobre coitado que reflete exatamente o pensamento dos comunistas ora encastelados no Palácio dos Leões.

Um subproduto do poder de Márcio Jerry e Flávio Dino.

E isso não há como negar…

Marco Aurélio D'Eça