Parlamentar relembrou o caso de bebê nascido morto por falta de atendimento médico e contou outro caso: o de um homem que morreu ao prestar socorro ao irmão, por causa das péssimas condições da ambulância da cidade
A deputada Graça Paz (PSL) voltou a cobrar, na sessão desta segunda-feira, 21, providências para que seja assegurada a melhoria da assistência médica no município de Governador Luiz Rocha.
Em abril, a deputada denunciou que uma criança nasceu morta após toda uma noite de espera da gestante, por causa da falta de médico no hospital.
Detalhe: o plantonista do dia era o próprio prefeito do município, Francisco Feitosa da Silva. (Relembre o caso aqui)
“O mais agravante é que o prefeito é médico, e além de prefeito e gestor da cidade, ele é medico do hospital. E naquele dia ele deveria estar lá no hospital e ele não estava, porque o plantão era dele. E a criança acabou por falecer”, afirmou Graça Paz, na tribuna.
Desta vez, a parlamentar lembrou outro caso de negligência médica em Governador Luiz Rocha.
Graça Paz lembrou que, no início de setembro, um homem com AVC foi transportado para a cidade de Presidente Dutra por que o hospital de Governador Luiz Rocha não tinha equipamentos para atendê-lo.
A ambulância que levou o cidadão já funcionava em condições precárias há tempos. Resultado: o irmão da vítima caiu do carro, que se abriu sozinho, e acabou virando outra vítima.
A história foi, inclusive, relatada na Câmara Federal pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB), e reproduzida nestes blog. (Releia aqui)
Em seu discurso, Graça Paz relembrou o caso da gestante, e revelou que, cinco meses depois do ocorrido, recebeu informações da Secretaria de Saúde do estado.
Assinado pela então secretária-adjunta Rosângela Curado, o documento disse apenas que uma equipe da SES foi ao município e foi recebida por funcionários da Secretaria Municipal de Saúde, inclusive, pelo prefeito, que é medico e que é o responsável.
“Ainda que ele não fosse médico, bastaria ele ser simplesmente o prefeito da cidade e a responsabilidade, é claro, cairia ou recai sobre ele. Simplesmente a equipe foi recebida e a resposta que deram à equipe da saúde daqui foi que no momento da internação não havia médico no hospital, apenas uma equipe de enfermagem, que teve como conduta realizar o parto. No entanto, foi alegado o surgimento de complicações no transcurso do referido procedimento que levaram o feto a óbito. Essas coisas vão acontecendo e, se ninguém se responsabiliza, vão continuar acontecendo”, advertiu a deputada.
Marco Aurélio D’eça, tem uma pergunta que a muito tempo não quer mais calar, que e a seguinte: PREFEITO EDIVALDO HOLANDA JR., o que está faltando para que a CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS abra, inicie o processo de licitação do transporte urbabo hem? RESPONDAM POR FAVOR SE FOR POSSIVEL A POPULAÇÃO DE SÃO LUÍS!