Em qualquer lugar do mundo, quando a polícia age com violência contra seus cidadãos, há sempre um tirano por trás, tentando se impor, não pelo carisma, mas pela força do ódio
Editorial
Observe as imagens abaixo.
Uma bomba disparada por policiais que montam guarda no Palácio dos Leões praticamente atinge uma senhora e seu filho, que participavam de protesto por moradia na Praça Pedro II.
O protesto nem era contra o governador Flávio Dino (PCdoB), mas em busca de uma mudança na Justiça. Do governo, eles queriam apenas ajuda para impedir que suas casas sejam retiradas segunda-feira, 10, por ordem judicial.
Mas, além de sequer receber os sem-teto, o Palácio mandou a polícia expulsar os manifestantes com uma violência nunca vista na história de São Luís.
O governo da mudança torna-se dia após dia uma ditadura perversa, no moldes dos mais covardes governos totalitários do mundo.
Agora, no Maranhão, quem protesta contra o governo vira bandido.
Flávio Dino criminalizou um padre que criticou a violência no Presídio de Pedrinhas; Ele transformou em bandidos também os índios que protestaram contra a falta de transporte escolar em suas aldeias. E agora criminaliza o líder dos sem-teto que foram pedir ajuda ao governo.
As imagens que marcaram a quinta-feira são comparáveis aquelas oriundas do Oriente Médio ou da África, onde os governos impõem sua tirania ao povo, que só tem a fuga como opção.
O Maranhão caminha para se tornar uma dessas ditaduras, onde não se tem espaço para críticas e os próprios cidadãos são humilhados.
E toda ditadura sempre termina em tirania.
É simples assim…