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As razões de José Reinaldo…

Ao propor o “pacto pelo Maranhão”, que ele próprio nunca quis, ex-governador abre espaço para especulações sobre seus reais motivos; mas ele próprio se disse preparado para o patrulhamento

 

Joé Reinaldo jogou o aceno; Dino, Sarney e Roseana mantiveram-se em silêncio

Três dias depois de escrito, o artigo “Pacto pelo Maranhão”, do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) – que, na prática, acena para uma aproximação com o ex-presidente José Sarney (PMDB) – ainda gera forte repercussão no Maranhão e em Brasília.

Mas nenhum dos atores políticos de um lado ou de outro consegue estabelecer uma razão pertinente para o “desabafo” de Tavares, apenas seis meses depois de iniciado o mandato do seu afilhado Flávio Dino (PCdoB).

Nas conversas com a classe política, este blog encontrou quatro possíveis razões:

1 – José Reinaldo pode estar-se sentindo isolado em Brasília como deputado federal, e entende que só a mão de Sarney para reintegrá-lo à política da capital federal;

2 – Ele pode ter sido isolado no governo pela dupla Márcio Jerry/Flávio Dino e está mandando um recado direto para eles, como se dissesse que não tem nenhum problema em tentar voltar ao grupo de onde saiu há 11 anos;

3 – José Reinaldo pode ter chegado à conclusão de que Flávio Dino não tem capacidade para fazer o que disse que iria fazer no Maranhão e teme o custo do erro de ter apostado no comunista;

4 – Por fim, o ex-governador pode ter sido enviado pelo próprio Flávio Dino em busca de um armistício com o grupo Sarney, uma trégua que possa garantir acesso aos combalidos recursos federais.

De uma forma ou de outra, José Reinaldo agiu de caso pensado. E movido por uma destas razões.

Ou todas elas juntas…

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