Líder guajajara que liderou manifestação na Assembleia Legislativa divulga extratos de depósitos na conta de Simone Limeira e diz que ela cobrou R$ 16 mil para liberação de pagamentos à empresa que faz o serviço nas aldeias; governo garante que vai apurar a denúncia
O índio Uirauchene Alves, que liderou a ocupação da Assembleia Legislativa, há duas semanas, revelou ontem que depositou R$ 4 mil na conta de Simone Limeira, assessora especial do governador Flávio Dino (PCdoB).
Segundo o líder indígena, trata-se de pagamento de propina para liberação de pagamentos às empresas que prestam serviço de transporte escolar em aldeias do interior maranhense.
– Ela, na verdade, pediu R$ 16 mil. O restante seria após o pagamento, que era para ser feito 14 e 17, conforme a Ata assinada pelos deputados Inácio e Wellington – disse Uirauchene, ao blog, ontem, via aplicativo de troca de mensagem.
Este blog recebeu prints de conversas entre Uirauchene e a própria Simone; também de outras conversas entre o indígena e um certo Dr. Dalton, além de troca de mensagens entre o líder guajajara e o próprio secretário de Articulação Política, jornalista Márcio Jerry.
Uma das conversas com Simone – cujo blog tentou, mas não conseguiu contato na tarde/noite de ontem – ocorreu na última sexta-feira, 17, e sugere uma espécie de acordo, que o Uirauchene diz ter cumprido.
– A minha parte eu já fiz. Falei com a empresa para fazer o procedimento de pagamento. Depois confirma se caiu. Falar com Márcio Jerry pra ele cumprir a parte dele, pois esta história de certidão não colou, tendo em vista que a empresa já está recebendo pelo serviço de 2015, de transporte escolar – diz o índio.
Simone responde: – Passei três dias em SLZ, mas resolvendo problemas da Expoagra. Não estou a par do que vcs combinaram. Segunda-feira você estará em Grajaú?
Este blog teve acesso também ao extrato do depósito na conta de Simone Limeira, na Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 4 mil. Mas há outro depósito, também de R$ 4 mil, feito no início do ano na conta da mesma Simone, pela também empresária Fabíola S. Carvalho.
De acordo com os prints, no dia 24 de junho, o próprio Márcio Jerry aciona Uirauchene, com um “fato novo”, que ele gostaria de tratar em separado.
– É algo que não depende do governo estadual, mas do Ministério Público – justifica Jerry.
Cinco dias depois, Jerry faz um alerta ao índio:
– Sem manifestação, te falei.
Naquela época, os índios se preparavam para acampar em frente ao Palácio dos Leões. No dia 30, o secretário tenta mais um contato, aparentemente sem resposta do líder Guajajara.
– Oi, boa tarde. Tudo pronto para aqueles oito processos de 2014. Oi – insiste Jerry.
Uirauchene manteve conversas também com Dr. Dalton, não muito amistosas, como se vê nos prints que ilustram este blog. O índio parece provocar, aparentemente falando de Márcio Jerry.
– Sei que está tudo centralizado na mão dele. Hoje ele manda no céu e na terra no Estado do Maranhão, mas não se esqueça que toda regra tem exceção. Boa tarde! – provoca Uirauchene.
– Não trato mais isso com você – responde Dalton, que completa, após o ok do índio:
– Você está me tratando com desrespeito. Não admito isso. Sempre lhe tratei muito bem. Voicê não pode atribuir a mim as negociações que foram feitas com você. O teu processo está assinado para ir para o banco e fiz a parte que me competia.
Em outras conversas, Uirauchene parece se desentender, tanto com Dalton quanto com Simone Limeira, que tentam se explicar ao indígena (veja print acima)
Outro lado
Em contato com este blog, o secretário Márcio Jerry afirmou que Simone Macieira não tem “nenhum poder de decisão sobre o transporte escolar indígena, que tramita Secretaria de Educação”.
– Logo, não há qualquer relação entre a servidora Simone e processos em tramitação nos órgãos competentes. Tanto é que o empresário acusador reclama exatamente de não estar recebendo o que considera devido – afirmou.
Jerry disse ainda que Simone Limeira está em Grajaú, mas será ouvida pela chefe da Assessoria Especial.
– Após esse esclarecimento, o governo irá se manifestar sobre o mérito da acusação – concluiu o secretário de Articulação Política.
Márcio Jerry frisou ainda que conversou com Uirauchene várias vezes, “em reuniões, por telefone e Whatsapp, tendo sempre na pauta as reivindicações por ele apresentadas”. Ele explicou ainda que o Dr. Dalton é adjunto da Seduc. O blog não conseguiu identificar nenhum tipo de contato dele.
O blog tentou ouvir a própria Simon Limeira, mas seu telefone estava desligado…
kkkkkkk primeiro tem uma deputada que diz que indio não usa rede sociais, depois aparece um indio que só se comunica pelo zapzap, e ainda é rico, tem grana para depositar 16 mil na conta de outra, muito estranho tudo isso.
Qualquer pessoa pode depositar na conta de qualque um o valor que quizer e depois dizer o q bem entender.Acho q foi isso q aconteceu.Tentar prejudicar.Meu ponto de vista.Agora tem q apurar o caso.
Resp.; Ah, foi, né?!? Duas vezes?!? Essas pessoas são muito más, né?!? prejudicar a moça assim…
Rapá! Esse governo é só “ratuinagem”…..
Mentindo ou não os fatos tem que ser apurados. ..Por que até agora ninguém não se manifestou? Se defendeu? Meu caro existe tanta corrupção no Brasil que até de se esperar que realmente esse índio esteja falando a verdade. Nesse país só as coisas andam de verdade na base da propina. Lamentável… Se manifestam senhores por que estão tão calados?? Tem aquela música ” onde está o dinheiro o gato comeu o gato comeu..e ninguém viu…” Pouca vergonha mesmo…ainda tem muito ainda que vai acontecer e isso não me espanta fico é revoltado e indignado.
Eita que o indio da Cohab atira para se defender. Cabra é sabido. Fosse no tempo da Roseana esse aí já tinha se calado. Mas os companheiros são democratas de mais e ficam se deixando envolver com o cabra que nem pisa os pés no grajaú desde que o prefeito do Arame deu uns catiripapo nele
Me compre um bode esse índio de novo , por tu estas pensando q alguém é idiota como o Sr em acredita na historia desse índio da Cohab, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.