Problema da presidente nem é mais a forte oposição capitaneada pelo PSDB e pela mídia paulista mas a perda de apoio no próprio partido
Os ventos políticos em Brasília sopram cada vez mais contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
Perdida no Palácio do Planalto, ela já não tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem base cada vez menor no PT.
E a imprensa joga lenha na fogueira.
De um lado, o jornal Folha de S. Paulo revela conversas até de ministros do TSE sobre o afastamento de Dilma.
– [Gilmar] Mendes, hoje presidente interino do TSE, confirmou que as condições de permanência de Dilma no cargo foram discutidas; porém, diz ele, de forma lateral. “O tema central da conversa foi o Código de Processo Civil, mas esses assuntos correram. Ele [Cunha] falou dos problemas de impeachment, esses cenários todos”, afirmou o ministro – revela matéria da Folha.
Em outra frente, a revista Veja revela conversas entre a cúpula do Senado sobre o tema:
– A orelha de Dilma deve ter ardido há alguns dias em um jantar na residência oficial do presidente do Senado, quando Renan Calheiros recebeu um time seleto. Entre uma taça e outra de vinho, José Sarney, Fernando Collor, Romero Jucá e Lindbergh Farias trocaram impressões sobre o cenário político. E bateram o martelo: do jeito que está, Dilma não passa de setembro no Palácio do Planalto – completa, por o colunista de Veja, Lauro Jardim. (Leia aqui)
A tendência é que Dilma perca cada vez mais força entre os próprios aliados.
O que pode tornar insustentável sua permanência no poder…
É mesmo insustentável a posição da “presidenta”, como bem mostra a capa da VEJA desta semana: “A insustentável leveza”, talvez numa referência ao best-seller de Millan Kundera: A Insustentável Leveza do Ser.
Que a maioria dos brasileiros, dos que têm o mínimo de bom-senso e de neurônios saudáveis, a renúncia seria o melhor caminho, até pra tirar do país esse ar de marasmo, desânimo, que já tomou conta de quase toda a população.
Sim, com os telejornais divulgando diariamente as más notícias do mundo político-econômico e com a Lava-Jato mostrando que a quebradeira náo é só da Petrobras, mas de várias outras estatais, os brasileiros só ficam se perguntando se tanto dinheiro desviado não daria pra suprir os investimentos necessários nos setores primário e secundário da economia, a fim de tirar o Brasil desse buraco em que hoje se encontra…
Mas como essa montanha de dinheiro não vai voltar pro Erário nem tampouco ser aplicado em atividades econômicas, o país vai continuar curtindo sua recessão misturada com estagflação. Triste sina de nós, brasileiros, e especialmente dos que ainda acreditam que o PT não levou o país à bancarrota.
Tarik Afif
O legal disso tudo é que o “analista político” Marco Deça, nos textos do ano de 2013, cantava em prosa e verso que Dilma, em 2014, ganharia de lavada no primeiro turno. Aí vieram as manifestações de 2013, lava jato, petrolão, onde ficamos sabendo que Dilma não passava de uma incompetente quando aceitou que a Petrobrás comprasse uma refinaria caindo aos pedaços nos EUA e a casa caiu. Só venceu as eleições por conta do estelionato eleitoral ocasionado pelas tais pedaladas. Hoje não passa de uma morta-viva politicamente. Deça, análise política não é tua praia. Sai dessa, Deça!
Resp.: Como você mesmo diz – querendo atacar e se perdendo – em 2013, estávamos um ano atrás de 2014. Não poderia eu, portanto, analisar fatos de 2014 ainda em 2013. Analiso os fatos de acordo com a realidade do momento, e não com base no futuro.Quando quiser me atacar, seja pelo menos coerente, para não passar ridículo. Ou simplesmente ser ignorado.
“Ex-Presidente”? Já tirou o mandato da mulher, Marco? hehehehe
Resp.: Lapso… ou ato falho… Rss…agradeço à advertência