Agência de publicidade Leiaute, da Bahia, é vista pelos aliados de alta patente do governador Flávio Dino como responsável pelos questionamentos à licitação que deve escolher as responsáveis pela propaganda comunista
Responsável pelas campanha eleitorais do governador Flávio Dino em 2008 e em 2010, a agência Leiaute Propaganda, de Salvador (BA), ganhou, em 2013, uma das contas da Prefeitura de São Luís na gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PTC).
Os baianos voltaram a atuar na campanha de Flávio Dino em 2014, e apostavam suas fichas em uma participação também no governo comunista.
Mas algo deu errado, e a Leiaute amargou apenas a quinta colocação na licitação do início de junho.
De lá para cá, uma série de movimentações contra a concorrência realizada pela Secom tem gerado desconforto no seio do governo Flávio Dino.
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A primeira movimentação contra a licitação foi feita por outra empresa baiana, a JMP Promoções e Marketing LTDA. (Relembre aqui)
Mas o clima esquentou mesmo depois que foi noticiado uma provável ação do Sindicato das Agências de Publicidade para tentar anular o processo, o que irritou fortemente o núcleo duro do governo. (Leia aqui)
– Não há nada de errado na licitação – respondeu ao blog, ainda no sábado, 04, o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, diante da revelação de que o sindicato estaria acionando o governo judicialmente.
Mas para o governo, a Leiaute seria uma espécie de “Ghost Writter” das ações, chateada por não ter entrado no rateio das contas.
No domingo, a presidente do mesmo sindicato que anunciou, na sexta, a ação na Justiça, informou no facebook que, na verdade, a ação seria da Associação Nacional das Agências.
O fato é que a licitação já gerou crises na Comissão de Licitação do Governo, com ameaças até do seu presidente, Paulo Guilherme Araújo, de deixar o posto.
E risco de quedas, inclusive, do secretário Robson Paz.
Mas esta é uma outra história…