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Flávio Dino e as igrejas…

Dino  entre evangélicos na campanha: navegação entre católicos e evangélicos

Dino entre evangélicos na campanha: navegação entre católicos e evangélicos

Tido como ateu até 2008, quando disputou a primeira eleição majoritária de sua trajetória política, o governador Flávio Dino (PCdoB) reforçou mais os laços com as igrejas durante a campanha eleitoral de 2012, quando apoiou o evangélico Edivaldo Júnior (PTC) para prefeito de São Luís.

Foi a partir de então que ele começou a se declarar comunista-cristão, saiba-se lá o que isso quer dizer.

O epíteto criado por Dino foi alvo de críticas do jornalista Roberto Kenard, no artigo “Flávio Dino precisa se definir: ou é comunista, ou é coroinha”, publicado neste blog em 31 de julho de 2013. (Releia aqui)

Na campanha de 2014, Dino navegou, ora pelo catolicismo fervoroso – com direito a Tau no pescoço e recebimentos de bênçãos e unção de padres -, ora como evangélico fundamentalista, declarando-se “Servo do Senhor”, em discursos no interior do estado.

A autodenominação “Servo do Senhor”, gerou, inclusive, críticas deste e de outros blogs, censurada pelo comunista com ações na Justiça Eleitoral. (Relembre aqui)

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Eleito governador, começaram os problemas, sobretudo com a Igreja Católica, mais ativista e com membros mais preparados socialmente que a igreja evangélica – em grande parte alienada pela cultura da “espera pelos céus”.

Símbolo da oposição do Cristianismo ao Comunismo

Símbolo da oposição do Cristianismo ao Comunismo

Logo no início, sua política de Segurança foi criticada por setores da igreja ligados aos direitos humanos, após documento da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos apontar que Dino estaria dando “licença para matar” aos policiais maranhense, como ação de combate à violência. (Releia aqui)

A violência é, portanto, o principal ponto de atrito entre Dino e a igreja católica no Maranhão.

Crise esta que culminou com a crítica do padre Roberto Perez e a tentativa do governador de desmoralizá-lo, utilizando-se da rede de comunicação financiada pelo estado e em seu próprio perfil na rede social Twitter.

Mas tudo perpassa pela confusão intelectual do próprio Dino, que não se decide se é ateu, comunista, cristão, evangélico, católico.

Ou simplesmente governador…

Marco Aurélio D'Eça

7 Comments

  1. Grande Flávio Dino,finalmente mostrou a cara de herege,que não crê nem em si mesmo,principalmente no sucesso de um governo fadADO AO FRACASSO.eSSE CAMARADA TA PERDIDO COM ESSA EQUIPE DE ALOPRADOS QUE SO FAZ BOBAGENS.COITADO DO POVO DO MARANHÃO QUE ENTROU NESSA CANOA FURADA.

  2. Flavio Dino zombou da fé cristã no segmento evangélico, fez discursos politicos como se fosse um pregador da palavra de Deus! não importa quem quer que seja o evangelho de Cristo exige harmonia entre a palavra falada e a o comportamento cristão do mensageiro … flavio dino você nao nos enganou simplesmente gozavas da falta de opção no pleito passado!

  3. Acho que ele deve ser simplesmente governador. Se resolver ser político e religioso ao mesmo tempo, vira um Holandinha da vida…
    Nem todo comunista é ateu e nem todo ateu é comunista. Isso é uma bobagem. Você mesmo tem propagado ser um ateu convicto. Parabéns!
    Eu sou profissional da área da engenharia e arquitetura, mas, entre os meus 11 e 23 anos fui interno em convento de padres Franciscanos, onde estudei filosofia e teologia. Quase fui padre católico. Saí de lá totalmente descrente e afirmo: sou ateu, graças a Deus, convivo pacificamente com os crentes, não sou comunista, nem ideólogo.
    Ideologias são pragas! As ideologias políticas e religiosas sempre andaram juntas. Os partidos totalitários de extrema esquerda, criaram líderes abomináveis.
    O comunismo ateu, criou líderes cruéis (Mao, Fidel, Stalin, Lenin, etc.). Juntos assassinaram mais de 200 milhões de seres humanos. O Nazismo cristão protestante (Hitler e sua SS) e o Fascismo cristão católico (Mussolini e os papas medievais) se orgulham de terem sido piedosos, pois assassinaram pouco mais de 20 milhões.
    Já os partidos de extrema direita se utilizam das religiões para dominar o povo e assim manter a elite dominante no poder e os pobres quietos e ilididos com as coisas do divino. A religião é um estratagema muito eficiente para manter o povo quieto e dominado.

  4. O nosso ditador Flavio Dino está mais para Mãe de Santo, que me desculpem os adeptos dessa corrente, até as eleições do ano que vem ainda vai sair na foto com Astro de Ogum, até lá ainda vai bater muita cabeça. Saravá.

  5. A fisionomia da cria de ZR é de quem diz: a gente pra enganar o povo faz cada coisa.

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