Gisele Tavares Santos defende o marido – acusado de cumplicidade na execução do mecânico Irialdo Batalha, em Vitória o Mearim – e acusa prefeitos e o comando da PM por manter a prática de gente sem formação nas ações policiais em todo o Maranhão
O comandante da Polícia Militar, coronel Marcos Alves, em entrevista ao Fantástico, classificou de “fato isolado” a participação do vigilante Luiz Carlos Machado – executor do mecânico Irialdo Batalha, em Vitória do Mearim – em uma operação da PM no município.
Mas não foi fato isolado, segundo Gisele Tavares Santos, mulher do soldado Gomes, preso na operação, acusado de cumplicidade no crime.
Segundo Gisele, a prática de usar leigos em ações da polícia é comum no interior do Maranhão, facilitada por prefeitos e acatada pelo comando da PM.
– Até onde tenho conhecimento este fato ocorre não só em Vitória do Mearim, mas em todo o Maranhão – disse a esposa do militar, em desabafo que ganhou as redes sociais na semana passada.
De acordo com Gisele Tavares, a prática é influenciada por prefeitos, que tentam controlar as ações policiais. E aceita pelo comando da PM.
– O que dizer dos prefeito que autorizam e mantêm esta prática? O que dizer do comando da PM, que acata tal situação? – questiona a mulher do militar.
A denúncia de Gisele Tavares abre nova pauta sobre o caso de Vitória.
E não encerra a questão na punição aos dois PMs envolvidos no caso.
Ela vai bem mais além, e precisa ser esclarecida…
Questão antiga. Há mais de 20 anos não são criados novos cargos de PM no nosso Estado, e na Polícia Civil os concursos nunca preenchem as vagas, por diversos motivos, sempre fomentados pelo próprio governo.
No governo Flávio Dino, não houve nenhum “choque de gestão”, apenas algumas medidas emergenciais, mas nada que o diferencie muito da antiga governante, ao menos até agora.
Deste muito tempo!
A verdade é a seguinte: Para Flávio Dino, concomitantemente com o que que pensava o ditador soviético Josef Stalin, as centenas de mortes ocorridas nos últimos meses no Maranhão são apenas estatísticas. Mas ao contrário de Stalin, para o governador comunista tupiniquim, uma morte não é nem uma tragédia. Até hoje, por exemplo, ele não se solidarizou com a jovem estudante assassinada na semana passada em um ônibus da capital. É porque, par ele, deve ser apenas mais uma morte na fria estatística.
Verdade!
Tanto é verdade, que a maioria das delegacias não têm delegados e funcionam sabe deus como.
Quem já precisou registrar uma ocorrência numa delegacia nos rincões desse Estado sabe exatamente do que eu estou falando.