O termo acima é usado pelos adeptos do Partido Comunista para se referir aos seus parceiros de lutas. É algo como aliados, companheiros,
adjuntos.
Mas, no Maranhão, a camaradagem partidária tornou-se um problema para o governo Flávio Dino.
Dino encheu seu governo – e sobretudo os principais postos de 1° escalão – com os camaradas do PCdoB. Gente como Márcio Jerry, da
Articulação Política; Antonio Nunes, do Detran, ou Jefferson Portela, da Segurança Pública.
E uma das características dos adeptos do comunismo, no mundo todo, é nunca abandonar um camarada.
E, se preciso for, cair junto com ele, sem entregar os pontos.
Por isso é que é perda de tempo esperar de Flávio Dino mudanças em seu governo. A camaradagem partidária impede o governador de trocar um aliado, ainda que este aliado cause mais problema do que solução.
Primeiro foi Antonio Nunes, do Detran.
O que foi mostrado sobre o diretor do Detran é algo para tirar qualquer um do cenário, para o bem do serviço público. O esquema denunciado por O Estado, e repercutido fortemente no Maranhão e no Brasil, foi todo documentado e ajuizado judicialmente.
Mas Dino, além de atacar os que denunciaram o camarada, ainda reforçou suas diretrizes no órgão.
Agora é a vez de Jefferson Portela.
Considerado “incapaz”, “incompetente”, “arrogante” e “truculento” por deputados, inclusive os da base do próprio governo, o secretário de Segurança Pública tem dado declarações absurdas e agido atabalhoadamente no comando do sistema.
E é mais um que passa o dia nas redes sociais de internet, confrontando críticos e atacando adversários, ao invés de se concentrar em apresentar respostas eficazes à escalada da violência.
Mas Portela, assim como Nunes, também é camarada partidário de Flávio Dino.
Sem falar em Márcio Jerry, que além de comandar o partido do governador é também o seu lugar-tenente no governo.
Conhecido pelo histórico de afundar políticos promissores, como o ex-prefeito de Imperatriz Jomar Fernandes (PT) e o atual prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, o camarada Jerry é praticamente um primeiro-ministro no governo do camarada Dino.
E como os demais camaradas, tem garantia de presença no poder pelo tempo que o governador estiver nele.
E se cair, caem juntos.
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