O secretário de Articulação Política do governo Flávio Dino, jornalista Márcio Jerry, usa as redes sociais – como sempre – para minimizar a informação de que um assessor graduado de sua pasta – José Wellington da Silva Leite – tem um cheque de R$ 5 mil em mãos do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan, investigado pela polícia como chefe de uma quadrilha especializada em desvio de dinheiro público.
– Imagina só se eu teria a capacidade de adivinhar que um funcionário teria um cheque de 5 mil na mão de um agiota – escreveu Jerry, de madrugada, logo após ler o jornal O EstadoMaranhão.
Ninguém cobra o poder de premonição do secretário, é verdade. Mas, agora que ele sabe, o que fará?!? É essa a resposta que Márcio Jerry precisa dar à sociedade.
Ele considera que a atitude de seu auxiliar não implica nada?!?
Ele acha normal que um agente do governo faça negociações pessoais com um investigado pelo próprio governo?!?
É verdade que – assim como no caso do vereador Roberto Rocha Júnior (PSB) – não há, a princípio, nenhum crime cometido por Wellington Leite.
Mas há a questão moral envolvida.
Afinal, ele precisaria recorrer justamente a Pacovan?!?
Marco,
Quem recorre a agiota, que certamente cobra juro extorsivo, é porque já não mais tem crédito junto a instituições bancárias, não é vero?
Raphael Vilhena
Resp.: Ou não pretende tornar público o recurso…