De O EstadoMaranhão
O governador Flávio Dino (PCdoB) deu nos últimos dias provas cabais de que se sente, de fato, acima do bem e do mal, com uma inteligência superior a dos demais mortais ou com uma capacidade nunca vista no mundo.
Em duas afirmações pessoais ele exprimiu um misto de arrogância, prepotência, imodéstia e gabolice só perceptível em astros do futebol com pouca infância ou artistas de cinema e TV com pouca capacidade intelectual.
Ontem, em seu perfil no Twitter, onde sugere passar grande parte do seu tempo, ele se auto-exaltou para comemorar o aniversário de 47 anos.
– Meu melhor presente de aniversário: demonstrações de reconhecimento e fé no trabalho por um Maranhão melhor – afirmou Dino.
A afirmação, por si só, é contestada pelos números de pesquisas levantadas pelo próprio governo, que apontam queda de 12 pontos percentuais na aprovação do governo em apenas dois meses. E por reações como as da Fiema, e no lançamento dos JEMs, esta semana, em que jovens ensaiaram vaias a ele e aos seus aliados.
Mas Flávio Dino já havia caprichado nos elogios a si mesmo um dia antes.
– Eu sou reconhecido entre meus pares como exemplo de governar um estado – afirmou o pouco humilde governador, em encontro na sede da Federação das Indústrias do Maranhão, na última quarta-feira.
Além de arrogante, as duas sentenças proferidas por Flávio Dino demonstram também uma incapacidade de autocrítica, de reconhecer erros e de se auto-avaliar.
Talvez por isso, já entrando no seu quinto mês, o governo Flávio Dino seja exatamente isto que se acompanha na imprensa diariamente. E que só o próprio Dino não consegue ver.
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