Em entrevista ao blog Diário do Centro do Mundo, em que defende a regulação da mídia, governador eleito afirmou que quer reestruturar a emissora pública de rádio, uma ofensa aos profissionais que a integram e que já fizeram este trabalho nesta gestão
Ao afirmar que a Rádio Timbira, emissora do Governo do Estado, precisa ser reestruturada, e que pretende usá-la para “combater o sistema Sarney”, em entrevista ao blog Diário do Centro do Mundo (leia aqui), governador eleito Flávio Dino (PCdoB) cometeu duas injustiças.
A primeira contra os profissionais que, nos últimos cinco anos, vêm se dedicando ao resgate da emissora mais antiga do Maranhão, e que será destrinchada aqui.
Quando os atuais diretores e profissionais assumiram a emissora, a Timbira vivia uma espécie de “terra arrasada”, com transmissores danificados, sem programação e sob risco de perda da concessão no Ministério das Comunicações.
Eram apenas seis funcionários, que não sabiam o que fazer diante do espaço ocioso.
Cinco anos depois, Flávio Dino receberá uma emissora pública que pode ser ouvida até no celular e em qualquer lugar do mundo; hoje instalada em um prédio bem localizado, na Avenida Beira-Mar, próximo ao Palácio dos Leões.
Flávio Dino pode não saber, mas a Timbira foi a única emissora maranhense a transmitir, in loco, os jogos da Copa do Mundo. Seu diretor, o radialista Juracy Filho, um gigante no comando, esteve em três jogos da Copa.
Após o governo Roseana, Flávio Dino receberá uma Timbira com todos os funcionários nomeados, sem a figura do colaborador sem salário, tão comum em outros governo nos e nos meios frequentados pelo próprio governador eleito.
As inovações da Timbira na atual gestão foram elogiadas até mesmo pelos canais ligados ao próprio Flávio Dino, como o Jornal Pequeno (Releia aqui)
E é hoje a única emissora do Maranhão na Rede Nacional de Rádio, sistema EBC do Governo Federal.
E todas estas informações o governador eleito Flávio Dino vai poder conferir pessoalmente.
Seu futuro chefe da Comunicação, Robson Paz, já recebeu um um livro-relatório de 400 páginas fotográficas de tudo o que foi feito na rádio Timbira.
São mais de 86 itens novos, entre equipamentos e mobiliários, tudo registrado no Cartório Cantuária de Azevedo.
Esta é a verdade nua e crua da Timbira, para desmentir a acusação de abandono, feita pelo governador eleito.
A segunda injustiça que ele cometeu foi revelar que pretende usar a rádio Timbira como ponta-de-lança de seus interesses políticos.
Mas esta é uma outra história…
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