A previsão era a de que reduziria a bancada federal e a estadual e chegasse ao fim do ano como uma legenda menor no cenário político.
Com a ajuda do desempenho presidencial do senador mineiro Aécio Neves, os tucanos maranhenses conseguiram respirar na campanha eleitoral: emplacaram o candidato a vice na chapa vencedora de Flávio Dino (PCdoB) e ainda o primeiro suplente do senador eleito Roberto Rocha (PSB).
Em que pese a vitória majoritária agregado aos comunistas e socialistas, o resultado das urnas foi o previsto para o partido: um deputado federal eleito, João Castelo, e a redução da bancada na Assembleia, com a eleição apenas de Neto Evangelista.
A eleição passou e o governador eleito Flávio Dino tratou de reposicionar sua relação política, se realinhando à base da presidente Dilma.
E ainda tirou o PSDB da Assembleia, levando Evangelista para a Secretaria de Desenvolvimento Social, única destinada ao PSDB até agora. E com a condição de afastar o tucano das eleições de 2016.
O saldo político-eleitoral do PSDB em 2014, portanto, adequa-se à previsão inicial: um partido menor, sem bancada estadual e com reduzidíssima bancada federal.
E o pior: sem nenhuma perspectiva para a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Da coluna Estado Maior, de O EstadodoMranhão, com ilustração do blog