O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) só resolveu chamar a vereadora Helena Duailibe (PMDB), para comandar seu sistema de Saúde – após três trocas fracassadas na chefia da Semus – depois que o Ministério Público decidiu exigir ações concretas para melhorar o atendimento médico na capital.
O Ministério Público cobra qualidade nos serviços dos Socorrões, o fim da demora na marcação de consultas e a prioridade para idosos e crianças nas filas de atendimento.
Da mesmo forma, só após dois anos de paralisia e diversas trocas no comando da Secretaria de Trânsito e Transporte, só resolveu se mexer por que o Ministério Público resolveu obrigá-lo a fazer alguma coisa.
É com medo da intervenção judicial que o prefeito, mal e porcamente, se movimenta para tentar fazer um arremedo de licitação no sistema de transporte, falido e destruído em sua gestão.
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Agora, Holandinha assina novo Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, que obriga a Secretaria de Educação a realizar concurso para contratação de professores.
Acatando a imposição do Ministério Público – para evitar novo pedido de intervenção em outra área de seu governo – Holandinha decidiu reconhecer que precisa nomear 200 professores que passaram em concurso em 2009, mas atuavam apenas como contratados pela Prefeitura.
E é assim que Edivaldo Júnior vai comandando São Luís – sem projeto, sem planejamento e sem ação concreta em nenhuma área.
Agindo apenas quando o Ministério Público ameaça.
Esta é ab São Luís da mudança…