O deputado Alexandre Almeida (PTN) é hoje o principal membro da bancada governista na Assembleia Legislativa.
Diante de deputados apáticos – e alguns com clara tendência adesista ao futuro governo – o parlamentar tem crescido como liderança na Casa, ao articular opções de jogo capazes de modificar o xadrez político a curto, médio e longo prazos no Maranhão.
Reeleito para o segundo mandato na Assembleia, o deputado da região de Timon parece consolidado como liderança.
E ao contrário de algumas raposas carcomidas, inseguras e temerosas do próprio futuro, ele age como um verdadeiro líder, buscando opções ao invés de se entregar de qualquer jeito, apesar de manter o bom relacionamento com membros do atual e do futuro governo.
– A Assembleia precisa ter uma postura independente. E é por isso que luto. Tento dar alternativas para que o jogo de poder não fique desequilibrado – explica o deputado.
É de Almeida, por exemplo, o projeto que garante ao presidente da Assembleia Legislativa a ascensão imediata – sem necessidade de eleição indireta – ao cargo de governador, numa eventual renúncia do titular em um prazo inferior a 30 dias do fim do mandato.
A simples reação da ainda oposição, contrária ao projeto, mostra que Alexandre Almeida conseguiu, no mínimo, abrir um debate para alegar o plenário neste fim de ano.
E o leva diretamente para o centro deste debate…
Acredito que agora, com essa proposta descomplicada e simples, os senhores deputados descobriram uma forma de fugir da inconstitucionalidade dessa matéria polemica!
Como não há o prazo constitucional minimo para realização de uma eleição indireta, não é necessário que ela seja realizada, a sucessão se dá de forma natural, como se o presidente da Assembleia fosse substituir o governador em caso de licença para uma viagem ou por doença. Essa solução atende perfeitamente aos preceitos constitucionais e é inatacável.