Com seus laranjas – Ednaldo Neves (PRTB), por exemplo – e seus agentes infiltrados, como José Reinaldo Tavares (PSDB), o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e seu padrinho, Flávio Dino (PCdoB), já definiram o mapa de poder que pretendem ocupar no Maranhão nos próximos 20 anos.
Tudo começa com as eleições de 2012 em São Luís.
Eleito prefeito, Holandinha criaria as bases – financeiras e políticas – para garantir a eleição de Flávio Dino para o Governo do Estado, em 2014. Depois, o próprio Holandinha buscaria sua reeleição de prefeito, garantindo também mais um mandato de governador a Dino.
Em 2022, seria o próprio Holandinha a suceder Flávio no governo, após ter elegido o sucessor em São Luís, nas eleições de 2020.
Tanto Flávio quanto Holandinha conversam abertamente sobre o projeto com os aliados mais próximos.
A dupla pensa ficar no poder estadual até, pelo menos, 2030 – comandando o Maranhão por quase 20 anos.
Uma oligarquia em todos o sentidos, exatamente o que Dino diz combater hoje.
Num ciclo que se repetirá em nome do poder – apenas o poder.
Só falta combinar com o eleitor…