De O EstadoMaranhão
A governadora Roseana Sarney (PMDB) não descartou a possibilidade de deixar o governo a partir da segunda metade do mês de novembro, o que abriria vaga para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), primeiro na linha de sucessão, após a ida do vice-governador Washington Oliveira para o TCE.
Mas a renúncia de Roseana não contempla a mera transferência de posto para Arnaldo Melo.
Ela influenciará diretamente nos destinos de curto prazo na própria Assembleia Legislativa.
Caso se confirme o afastamento de Roseana, ao tomar posse no governo Arnaldo Melo terá 30 dias para convocar eleição indireta, na qual ele próprio pode ser candidato.
Elegendo-se, renuncia ao mandato de deputado e de presidente da Assembleia.
Assume o vice-presidente da Casa, Max Barros (PMDB), que também tem prazo para convocar nova eleição para presidente, da qual podem participar ele próprio e os demais 42 deputados, inclusive o suplente que assumir no lugar de Arnaldo Melo, no caso Carlos Alberto Milhomem (PSD).
O eventual novo presidente da Assembleia ficará no posto até fevereiro de 2015.
E se for um dos deputados reeleitos, pode também disputar novo mandato presidencial, para ficar no posto até 2017, submetendo o nome aos deputados eleitos em outubro, que já estarão empossados.
Nada disso impede também as articulações em torno do pedetista Humberto Coutinho, eleito em outubro e que já se apresenta como candidato a presidente para a próxima legislatura.
Mas é preciso ressaltar que toda esta ciranda só será possível com o afastamento da governadora Roseana Sarney.
Ela não descarta, mas também não confirma esta possibilidade.
Uma sugestão: Ela aposenta algum conselheiro do TCE, se afasta do governo, e exige que Arnaldo a nomeie como novo membro do tribunal, assim ela da um chega pra lá em Edmar.Simples assim.
MARCO,
SIMPLESMENTE UM TRAÍRA, E BALAIO DO PRIMEIRO ESCALÃO
UM ABRAÇO
Nesse jogo prefiro o Grande Mestre Sarney.
Chamem Rafael Leitão e ressuscitem Zé Burnett! Para se fazer movimentos corretos, no xadrez como na política é preciso saber! Caso contrário leva um cheque mate ou um nó cego poucos movimentos adiante!