O eleitor comum, aquele que em seu dia a dia faz malabarismos para pagar as contas, que poupa para viajar e que viu sua vida melhorar nos últimos 12 anos,deve ficar atento ao movimento do “Mercado”.
Certamente, este eleitor nem sabe o que é “Mercado”, mas o “Mercado” é uma figura constante na análise da mídia quatrocentona paulista e de jornalistas colonizados por ela Brasil a fora.
O “Mercado” age assim: toda vez que as pesquisas apontam crescimento do tucano Aécio Neves e a possibilidade de ele vencer a
E quem ganha com isso? Banqueiros, investidores estrangeiros ou o “capital” paulista quatrocentão.
Para estas gentes, o que importa é o resultado financeiro, o controle da inflação, os juros estratosféricos e o lucros finais do capital, especulativo ou não.
Pouco importa se o desemprego aumenta, se o salário do trabalhador tem poder de compra, se a classe média pode ou não viajar. Para o “Mercado”, isso é só um detalhe.
E na lógica do “Mercado”, só Aécio Neves – assim como foi com Fernando Henrique Cardoso – pode garantir a estabilidade de seus ganhos.
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É por isso o apoio maciço do “Mercado” ao candidato do PSDB.
Por isso, o apoio maciço da mídia quatrocentona ao candidato do PSDB.
Por isso o ódio ao nordestino que vota em massa na presidente Dilma.
Por que, para o “Mercado”, nordestino serve apenas para girar a máquina das indústrias paulistas. Não pode ter casa própria, muito menos sonhar com um carro popular.
Universidade? Nem pensar; isso é coisa de rico, para os filhos do “Mercado”.
É só por isso que o Mercado vibra com as chances de Aécio Neves e entra em pânico com a possibilidade de vitória de Dilma.
É simples assim…