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Flávio Dino expõe calcanhar-de-aquiles no horário eleitoral…

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Dino usa o Tau católico desde o início da campanha

Quem acompanha profissionalmente a campanha eleitoral no Maranhão pôde perceber, nas últimas semanas, a insistência com que a assessoria do candidato comunista Flávio Dino usou o tema família e fé.

Os releases da equipe de campanha falaram de um Dino “amado pela família” e “homem de fé”. Comentários em redes sociais e em blog também reforçavam estas duas nuances da personalidade do candidato.

E até na apresentação do candidato – em folders e panfletos – os termos “fé” e família” ganharam destaques nas últimas semanas.

E ganharam seu ápice no programa de abertura do candidato, que exibiu pai, mãe, irmãos, parentes amigos e até o tutor Márcio Jerry.

Mas ao contrário de ser uma característica natural do candidato, estes dois termos ganharam força exatamente por formarem o calcanhar-de-aquiles, os pontos fracos no perfil de Flávio Dino.

E é por isso que, apesar de negar-se publicamente a discutir os dois temas – e até processar quem insistisse – o comunista tem realçado estas características ao longo da campanha: passou a usar um Tau, símbolo católico; deixou-se fotografar recebendo unção de um padre e até declarou-se “Servo do Senhor”.

E a leitura que se faz é a mesma: os temas “família” e “fé” incomodam sobremaneira o candidato do PCdoB, como este blog já analisou em vários momentos (leia aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

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Imagem distribuída pelo próprio Dino

A ausência de Flávio Dino na entrevista da rádio Mirante AM, semana passada, também foi motivada por este temor do do candidato. Ele não queria debater questões familiares e de fé com jornalistas.

Questões que incomodam tanto a ponto de ele insistir em reafirmá-las como traços de seu perfil público. A ponto de exibi-los logo na estreia de sua propaganda.

Mas Dino não quer debater; ele quer falar do tema como um monólogo, com ele próprio dizendo o que é, sem ninguém para contestar que não é.

Até o antídoto para eventuais questionamentos ele criou, em uma propaganda que foi ao ar nos programas de rádio:  “a família Sarney vai dizer muita coisa. Não acredite”, é o que diz a vinheta radiofônica.

Em seu programa, Flávio Dino vai insistir na boa relação com a família e na orientação de fé cristã.

E sem o contraditório, ficará o dito pelo não dito…

P.S.: Ontem à noite, após críticas pelo uso de familiares, Dino substituiu o programa de estreia

Marco Aurélio D'Eça

9 Comments

  1. Esse palhaço não é ATEU Declarado? como é que agora ele vem com essa história? Balela total quer enganar os eleitores…ISSO é próprio de COMUNISTAS…Como eu tenho nojo dessa raça de comunistas.

  2. A QUE PONTO CHEGA UM COMUNISTA LOUCO PELO PODER, E ASSIM PODER POR EM PRATICA TODA AS SUAS MALDADES.

  3. A palhaçada é grande viu! O cidadão é comunista, pró-aborto, a favor da ditadura gay, e vem com essa de usar crucifixos e se ajoelhar pelas igrejas, por conveniência…
    Me lembrou demais um certo ex-prefeito da cidade de Imperatriz, do partido aborteiro chamado PT, que andava com uma bíblia debaixo do braço em tudo quanto é templo da cidade, dos católicos ao protestantes, durante a campanha eleitoral, quando todo mundo sempre soube que o cidadão é ateu. Se deu até ao trabalho de atacar a Igreja Católica, através de textos publicados via jornal “O progresso”, já na condição de ex-prefeito derrotado, claro. Não por acaso esse ex-prefeito, JOMAR FERANDES, tinha em seu “staf” justamente o sr. MÁRCIO JERRY… O que “abençoa” a campanha do comunista FLÁVIO DINO…

  4. Querido Marco D’eça,
    As contradições humanas são inerentes a qualquer indivíduo, o que se deve condenar é principalmente o discurso da honestidade aparente e o falso moralismo ético. Veja o caso dos jornalistas, profissão das mais dignas que professa reportar a verdade e muitas e muitas vezes professam apenas a sua “verdade”.

    Hosana nos céus por um ateu que se converteu a Deus e ao cristão que começou a perdoar.

    resp.: Mas qual é a verdade? Ela não existe. cada um tem sua verdade.Idiotice, covardia e até absolutismo é impor uma verdade que já foi testada e derrubada. A verdade só existe quando ela suplanta os testes e os experimentos. E, se algum dia, algum teste ou experimento refutar aquela verdade, então a verdade passa a ser outra. Portanto, meu caro, não há nada de errado ou criminoso em eu professar a minha verdade. O que eu não posso é obrigar as pessados a acreditar na minha verdade. E isso eu não faço.

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