Em oito anos de vida pública, o chefão comunista Flávio Dino já tem imensa lista de políticos que foram iludidos pelas suas ideias ou ludibriados pelas suas promessas. Jackson Lago (PDT), João Castelo (PSDB), Tadeu Palácio (PP), Edivaldo Júnior (PTC), Eliziane Gama (PPS) e até a presidente Dilma Rousseff (PT) já sofreram as consequências de acreditar no chefão. É assim que ele constrói sua trajetória. É assim que ele quer mudar o Maranhão
O ex-governador Jackson Lago (PDT) foi o primeiro a ser enganado.
Em 2008, o chefão comunista Flávio Dino chegou a servir como advogado do pedetista no processo de cassação movido pela então adversária Roseana Sarney (PMDB). E garantiu ao ex-prefeito que não havia como ele ser tirado do cargo.
Dois anos depois, durante a campanha de 2010, como denunciam os próprios familiares do ex-governador, Flávio Dino foi o primeiro a espalhar pelo Maranhão que Jackson não poderia ser candidato, pedindo os votos do ex-governador para si mesmo.
Em 2012, o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) e a deputada Eliziane Gama (PPS) foram enganados de uma só vez.
Os dois acreditaram na promessa do chefão, de que o escolhido para disputar a eleição daquele ano, em São Luís, seria o que apresentasse melhor desempenho nas pesquisas. Palácio tinha os melhores índices, e Eliziane o maior potencial de crescimento.
Mas Flávio Dino já havia fechado com o PDT e com Holandinha que seria ele o prefeito de São Luís, como revelou o próprio Palácio tempos depois.
Nesta mesma eleição, o secretário-geral do PDT, Weverton Rocha, foi mais um a ser enganado pelo chefão comunista.
Dino prometeu a Rocha que, se o PDT abrisse mão da indicação do vice de Holandinha – e da presidência da Câmara – teria direito a indicar o seu vice nas eleições de 2014.
A eleição chegou, o PDT foi defenestrado e Dino escolheu o deputado federal Carlos Brandão (PSDB) como companheiro de chapa, sob orientação do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB).
Mas o prefeito Holandinha também sofreu as consequências de acreditar no chefão.
Dino prometeu ao pupilo que trabalharia para que o governo Dilma Rousseff (PT) fizesse parceiras com a Prefeitura de São Luís, afirmando isso no próprio horário eleitoral do candidato.
Ao contrário disto, assim que deixou o comando da Embratur, Flávio Dino tratou de estimular futuros adversários de Edivaldo Júnior na eleição de 2016, e se alinhou ao maior inimigo do PT, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), numa traição à própria Dilma.
E para ter o PSDB, era necessário atrair todos os tucanos. E foi necessário afagar Castelo, a quem o chefão já havia classificado de “atraso político”.
Dino incensou o ex-prefeito que chegou a declarar que iria “com toda força” à campanha do comunista, achando que seria ungido candidato a senador. Ledo engano.
Além de minar Castelo no PSDB, Dino ainda articulou com Aécio Neves para vetar o nome do ex-prefeito ao Senado.
De todos, Eliziane Gama foi a única enganada duas vezes seguidas.
Depois de receber o céu por promessa e receber o inferno das mãos do comunista nas eleições de 2012, a deputada parece ter sido novamente seduzida pelas promessas estapafúrdias do chefão, já em 2014. E abriu mão da única candidatura que a deixaria com visibilidade para as eleições de 2014, se perdendo em meio aos candidatos a deputado federal da chapa dinista.
E ainda por cima proibida de criticar a gestão de Holandinha.
Esta é só uma pequena lista daqueles traídos ou ludibriados por Flávio Dino, em apenas oito anos de trajetória política.
E é assim que ele vai construindo a carreira para tentar chegar ao poder.
É assim que ele quer mudar o Maranhão…