É a vitória do povo pobre do interior; da gente simples, que lutou, estudou e venceu na vida, mesmo sem a força de um sobrenome ou um parente famoso para demarcar a carreira.
A vitória do Gama de Eliziane é também a vitória dos Zés, dos Joões e dos Silva .
Num Maranhão em que sobrenomes e apadrinhamentos se sobrepõem em todos os níveis, sobretudo na política – entre governistas e oposicionistas – a presença de Eliziane Gama entre os candidatos a governador deve ser aplaudida de pé em qualquer meio social: das discussões de bares às mais importantes reuniões político-econômicas.
E ninguém deve imaginar que é fácil estar onde ela está.
Arrimo de família, Eliziane Gama tem no mandato de deputada estadual também uma forma de ajudar parentes e aderentes. E sabe que, optando por uma eleição majoritária, precisa ter estrutura para, em caso de derrota, manter-se por dois anos em evidência, até a próxima eleição.
Para alguém que não tem grupo, nem família poderosa, é uma decisão de vida e morte.
Por isso, é mais fácil o assédio a ela.
Oportunistas de todos os quilates estão sempre ao derredor, para tentá-la com promessas mil ou fazê-la fraquejar pregando o caos.
Eliziane mostra-se ainda mais forte por sofrer tudo isso.
Por isso é que a presença de Eliziane Gama entre os pré-candidatos a governador deve ser festejada pelo povo simples do Maranhão, pelos sem-padrinho e sem sobrenome; pelos self -mad man, pelos que venceram na vida pelo próprio esforço.
E por aqueles que acreditam numa verdadeira mudança.
Não a de sobrenome, mas a de história de vida.
É simples assim…