O deputado-pastor Marco Feliciano é um boçal, todos sabem.
E de um boçal só se pode esperar boçalidades, sobretudo quando escudado pela alienação religiosa.
É público também que este blog defende abertamente avanços sociais como o casamento homoafetivo, descriminalização do uso de maconha e a legalização do aborto.
Mas nem este blog aguenta mais a intolerância homossexual contra Marco Feliciano.
A forçação de barra pela renúncia dele da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal já se transformou em qualquer coisa de histeria e patrulhamento desmedido.
Assim como gays e lésbicas têm o direito de se amar, casar e constituir família, o cidadão que não tem este tipo de orientação também tem o direito de não gostar – e de expressar seu descontentamento.
E Marco Feliciano tem o direito de expressar suas opiniões, seu pensamento religioso e mesmo suas boçalidades.
Eleito deputado federal dentro das regras democráticas (infelizmente), o pastor Feliciano também chegou à Comissão de Direitos Humanos pelas mesmas regras democráticas.
Se os gays querem respeito às suas liberdades individuais têm que dar exemplo e respeitar as liberdades individuais de outrem.
Liberdade, para ser plena, começa a partir de si mesmo.
É simples assim…