A cultura dos pseudo-diálogos intersociais é uma bobagem intelectualóide inventada por comunistas, socialistas e petistas desde que chegaram ao poder em alguns países.
É a forma que os dirigentes de esquerda, incapazes de resolver as pendências adminitrativas, encontraram para responder às demandas sociais com um “a gente só pode assim; vire-se!”.
Mas blá-blá-blá não paga conta.
Os servidores de São Luís não têm nada a ver com os desmandos do ex-prefeito João Castelo (PSDB). E se a corrupção castelista levou o dinheiro do pagamento do funcionalismo, o novo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e sua equipe tinham obrigação de prever isso e buscar saídas ainda no período de transição.
Mas ao invés de cuidar do servidor, o vice de Holandinha, Roberto Rocha (PSB) – presidente da Comissão de Transição – preferiu acenar para empresários, sinalizando um reajuste na tarifa de ônibus.
Ainda no final do ano, o prefeito poderia ter acionado o Minitério Público – sempre tão disponível para as causas da chamada esquerda – para garantir o bloqueio dos recursos.
E nenhum deles pode dizer que foi por falta de aviso.
Até por que, a imprensa já vinha anunciando desde novembro que João Castelo iria dar o by pass nos servidores.
Foram praticamente quinhentas notícias em blogs, rádios e jornais sobre os riscos de o servidor ficar sem dinheiro no primeiro mês do ano – justamente quando mais precisa, para pagar as contas antigas e novas.
Mas Holandinha preferiu pagar pra ver.
E agora vem com a tolice do diálogo com a sociedade.
Que geralmente não levam a lugar algum…