Foi fraco o debate entre os candidatos a vice-prefeito, Roberto Rocha (PSB) e Neto Evangelista (PSDB), hoje, no programa Balanço Geral, da TV Cidade.
Talvez pelas regras do programa – que não permitiram temas livres e incluíram também perguntas do mediador – os dois adversários ficaram amarrados, praticamente num “jogo de compadres”.
Roberto Rocha usou sua característica principal: falar frases feitas e de impacto, mesmo sem muito conteúdo – característica também do seu candidato a prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Neto Evangelista, por sua vez, passou o tempo inteiro tentando reforçar a imagem do prefeito João Castelo (PSDB).
Em apenas dois momentos houve expectativa de um debate propriamente dito.
No primeiro, quando o vice de Castelo destacou que a Educação seria prioridade, “a partir de agora”, no governo Castelo, Rocha respondeu que a Educação “não pode ser prioridade só num 2º mandato. Tem que ser desde sempre”.
No segundo, quando Roberto Rocha, falando sobre metropolização, dise que iria defender a criação de uma Câmara Metropolitana, com vereadores não-remunerados, escolhidos dentre os que já são representantes nos quatro municípios.
Evangelista respondeu que uma câmara deste tipo, mesmo sem remuneração, gasta dinheiro com instalação e com as reuniões. “O que precisa é discutir os assuntos com a população”, afirmou.
Ao fim do programa ficou a impressão de que a campanha em São Luís caminha para o seu desfecho, daqui a dois domingos, sem muito mais o que apresentar.
E, a menos que se apresente alguma surpresa, já está decidida…