Ao mesmo tempo em que mantém presença forte na campanha do tucano, Tavares preserva as relações intrínsecas com o seu principal aliado, Flávio Dino (PCdoB), patrono da candidatura do deputado Edivaldo Holanda Júnior (PTC), principal ameaça à reeleição de Castelo.
Quem não lembra da reunião entre Tavares e agentes da campanha de Holanda Júnior, mês passado, na casa do sobrinho do ex-governador, revelada neste blog? (Releia aqui)
Tavares nunca escondeu o seu objetivo político nestas eleições:
Ao se aliar a Castelo – de quem recebeu a poderosa Secretaria Municipal de Governo – o ex-governador teve como objetivo impedir uma eventual aliança de Castelo com a governadora Roseana Sarney (PMDB), por exemplo.
E agora que se aproxima o Segundo Turno, pode manter Castelo afastado de uma eventual aliança com setores do grupo Sarney, enquanto mantém Holandinha atrelado a Flávio Dino.
Usando a linguagem popular, pode-se dizer que Tavares deu um nó no projeto de Castelo, preservando seu próprio projeto para 2014.
Vai continuar apostando na candidatura de Dino, e pode até deixar a aliança com o prefeito logo após as eleições.
Mesmo por que, se perder a prefeitura, Castelo será apenas só mais uma liderança sem mandato.
E sem importãncia alguma no jogo eleitoral de 2014…