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Que fim levou o flanelinha que fez retrato falado do assassino de Décio Sá???

Foi neste local que Jhonatan de Souza foi reconhecido por “Qualhada”

Há uma série de contradições e desinformações na história da suposta morte do flanelinha conhecido por “Qualhada”, responsável pela elaboração do retrato-falado do assassino do jornalista Décio Sá.

Na tarde de segunda-feira, chegou à redação de O EstadoMaranhão a informação de que “Qualhada” havia sido assassinado.

Os colegas que atuam com ele em frente ao Sistema Mirante confirmaram a morte, com informações desencontradas – alguns diziam que ele fora executado em f rente ao quarto onde morava, no São Francisco; outros atribuíram a morte a uma briga de bar.

Desde então, a polícia nada soube informar sobre o caso.

O CIOPS disse não ter registrado nenhuma morte por arma branca na região do São Francisco, entre sábado e terça-feira. Os repórteres de polícia de O EstadoMaranhão também não conseguiram identificar a entrada de nenhuma vítima no Socorrão ou no IML.

Depoimento com detalhes “ipisis literis”, segundo a polícia

Já na tarde de terça-feira, o sub-delegado-geral Marcos Afonso falou com o jornalista Gilberto Léda. Confirmou, segundo Léda, o esfaqueamento do flanelinha e a entrada no Socorrão em estado grave.

– “Mas de lá ele fugiu” – disse a autoridade, segundo o jornalista.

No início da noite, nova informação: o homem que deu entrada esfaqueado no Socorrão tinha mais de 60 anos, mais que o dobro da idade aparente de “Qualhada”.

Foi então que o próprio Aluísio Mendes informou a Gilberto Léda que “Qualhada” havia se envolvido em uma briga de bar com traficantes da região do São Francisco e Ilhinha, sendo esfaqueado por um deles. O secretário não soube dizer do seu paradeiro, no entanto. Nem confirmou a suposta fuga do hospital, mesmo em “estado grave” – como atestou seu sub-delegado-geral.

Na saída do jornal O EstadoMaranhão, por volta das 22 horas de ontem, o titular deste blog conversou com um dos flanelinhas. Ele confirmou a morte de Qualhada e disse que o corpo estava sendo velado na região do Anjo da Guarda.

-“Inclusive, os meninos já foram todos para lá” – disse o flanelinha, referindo-se aos demais que atuam em frente à Mirante.

Esta é a história envolvendo um dos principais personagens da elucidação do caso Décio – ou o principal, como a própria polícia atesta no pedido de prisão dos mandantes.

Uma história de descaso, negligência e desinformação…

Marco Aurélio D'Eça

11 Comments

  1. Marcos, esse crime ainda vai assombrar muito aquela mal assombrada mansao da oligarquia Calhau!!!
    paulo

  2. Hummmmm, estou só de OLHO agora! Mas muito estranho mesmo, aí tem! Abraço Marco!

  3. É estranho que as autoridades não tenham uma informação consistente sobres o que realmente aconteceu com alguém que contribuiu positivamente para elucidação de um crime bárbaro, e que, como testemunha merecia uma atenção das autoridades, inclusive a garantia da sua proteção.
    Mais tudo isso não é de causar espanto, afinal é assim que agem os poderosos, quando se trata de gente humilde, que cumpre com suas obrigações, e contribui com a sociedade quando necessidade exige.
    Quanto custa mesmo para o contribuinte todo aquele aparato policial, colocado a serviço da segurança do monstro que friamente executou o Jornalista?

  4. é marcos o caso decio tem mais misterios e segredos que ate deus duvida, uma testemunha dessa sem a devida preteção do estado. de quem será o interesse.

  5. MAS DE QUE ELE MORREU MESMO?

    Resp.: Não se sabe nem se ele morreu, meu caro…

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