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Os trunfos de Washington Luiz…

Washington: apoio de Roseana é um dos trunfos do petista

Enquanto os adversários batem-cabeça em busca de alianças que garantam o mínimo de tempo na propaganda eleitoral – e o prefeito João Castelo (PSDB) ainda tenta viabilizar um vice e porte – o candidato do PT a prefeito, Washington Luiz, consolida sua posição na disputa.

O vice-governador tem trunfos respeitáveis, que podem levá-lo ao segundo turno das eleições, sobretudo diante da divisão do fracassado “consórcio oposicionista”.

O primeiro trunfo é exatamente a estrutura partidária.

São mais de 15 partidos, que vão dos poderosos PT e PMDB aos pequenos PTN e PPL, a maioria dos vereadores em busca de renovação de mandatos e um batalhão de candidatos com potencial para chegar à Câmara Municipal.

Isso já garante um tempo na propaganda eleitoral que pode ser três vezes superior ao do principal adversários, além de volume de campanha nas ruas, o que chama atenção do eleitor.

O segundo trunfo do candidato do PT  é o apoio significativo do governo Roseana Sarney (PMDB).

Com estrutura partidária, petista terá volume de campanha

Isso significa navegar nas obras realizadas em São Luís – Via Expressa, Estádio Castelão, Ginásio Costa Rodrigues, Avenida do Quarto Centenário, PAC Rio Anil e o excelente atendimento de saúde na capital, proporcionado pelas UPAs e novas undiades de Saúde.

São obras nas quais Washington tem participação inconteste, na condição de vice-governador, e legitimidade para relacioná-las à sua campanha, sem caracterizar uso da máquina.

Com algo em torno de 4% nas intenções de voto, segundo a última pesquisa Escutec, o candidato do PT tem potencial para crescer à casa dos dois digitos, o que o tornará adversário principal do prefeito João Castelo.

Com o esfacelamento do “consórcio” – dividida em uma candidatura com potencial, mas sem estrutura, e outra com estrutura, mas sem potencial – Washington pode chegar ao início da propaganda já polarizado com Castelo.

Daí ao segundo turno é um pulo só…

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Castelo ganha um pedaço de cada um…

Castelo sorri com o bate-rebate da oposição

O maior beneficiário da implosão do “consórcio oposicionista” foi o prefeito João Castelo (PSDB).

Não pelo fato de não precisar enfrentar um grupo unido em apenas uma candidatura, mas porque acabou levando para si um pedaço de cada um dos partidos que compunham a extinta confraria.

O prefeito terá em seu palanque membros do PDT, do PPS e do PSB. E ainda contará com o racha destes partidos entre as duas candidaturas que sobraram, a de Tadeu Palácio (PP) e a de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Além da vitória inicial, com a implosão do consórcio, Castelo ainda tem três semanas para tentar viabilizar o apoio formal das legendas.

Não está descartado a adesão do PPS e do PSB à aliança castelista.  Nas duas legendas, aliás, há filiados que defendem a aliança com Castelo, e vão brigar até o dia 30 para tentar institucionalizar o apoio.

A extinção do consórcio, após um ano de debate, é, portanto, a primeira vitória do prefeito nestas eleições.

Ele espera ter outras…

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Partidos maranhenses têm mais de 90 mil filiados em débito com a Justiça Eleitoral…

O Maranhão tem 91.520 filiados a partidos políticos com débitos em aberto na Justiça Eleitoral, segundo lista divulgada hoje pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Só o PMDB, da governadora Roseana Sarney, tem 8.541 militantes com problemas.

O prazo para regularização do débito encerra no dia 5 de julho, data limite para o registro de candidaturas, oportunidade em que deve ser apresentada a certidão de quitação eleitoral pelo candidato.

A lista de devedores segue com PTB (8. 430), PDT (7.873), DEM (7.182) e PP (6.359). Os de menores ocorrências são o PCO com 4, PSTU (28), o PPL (35) e o PSOL (135).

Chama atenção na lista o PPL, que tem menos de um ano de existência e já apresenta três dezenas de filiados em débito.

As multas eleitorais são aplicadas em casos de propaganda eleitoral irregular; a quem votou e não justificou; aos mesários faltosos que não apresentaram justificativa; doação acima do limite de campanha permitido; e utilização indevida das inserções partidárias.

O total de inadimplentes com a Justiça Eleitoral representa cerca de 12% do toal de 766.858 eleitores filiados a partidos no estado.

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PTC e PTN são os primeiros a oficializar candidato em Imperatriz…

Imperatriz – O PTC e o PTN foram os primeiros partidos a realizar  convenção para definir seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores no município de Imperatriz.

O comunicador Justino Filho (PTC ) foi escolhido candidato a prefeito e a estudante universitária Rebeca Salgado (PTN) será sua companheira de chapa.

Foi a primeira convenção eleitoral realizada em Imperatriz nestas eleições, e provavelmente, a primeira em todo o estado.

Durante o encontro foi definido que a coligação “Pensando Imperatriz” lançará 42 candidatos a vereador. Desse total, apenas um, Walace Casanova, será candidato do PTN. Os demais são do PTC.

O comunicador Justino Filho é candidato a prefeito pela segunda vez. A primeira foi em 2008 apenas com o PTC.

Em Imperatriz, o PMDB marcou convenção para o dia 24. O DEM anunciou que a convenção do partido está prevista para o próximo dia 30.

Atual prefeito, Sebastião Madeira (PSDB) prevê para 30 de junho o seu encontro. O partido já firmou aliança com o PP e PPS.

Com reportagem de João Rodrigues

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Chantagens e ameaças…

Consórcio: chantagenms, ameaças, mentiras e traições

Poucas horas depois de implodido o consórcio oposicionista, com o lançamento de duas candidaturas independentes, começaram surgir histórias de chantagens e ameaças envolvendo o debate para escolha das candidaturas.

Uma destas histórias diz que, para convencer Flávio Dino (PCdoB) a declarar apoio a Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o PDT ameaçou retornar à aliança com o prefeito João Castelo (PSDB).

Outra história revela que o próprio pai de Holanda Júnior, o ex-deputado de mesmo nome, ameaçou diretamente Flávio Dino de levar o filho a ser vice de Castelo.

A história do PDT já tinha sido tema de comentários neste e em outros blogs, e foi confirmada hoje pelo ex-prefeito Tadeu Palácio (PP). Weverton Rocha nega a história e desafia Palácio a dizer se ouviu dele tal proposta.

A história envolvendo Edivaldo Holanda, o pai, também surgiu primeiro na internet – em matérias e comentários de blogs, sobretudo.

Nem o pai nem o filho foram alcançados – ainda – para esclarecer este fato.

Mas não serão apenas estas as histórias dos bastidores da opção de Flávio Dino por Holanda Júnior e a candidatura independente de Tadeu Palácio.

Outras surgirão, certamente…

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Os erros de Tadeu Palácio…

Tadeu: impulsivo, acaba acreditando demais nos outros...

O ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) é apontado por muitos pólíticos e jornalistas como traidor na política maranhense. Não é verdade.

Palácio sempre foi hostilizado no PDT desde quando assumiu a vice de Jackson, em 2000, e foi forçado a deixar a legenda após às eleições de 2008.

O ex-prefeito seguiu para o PMDB com a garantia de que seria o candidato a prefeito. De uma hora para outra, criaram a candidatura de Max Barros (PMDB), que sequer tinha interesse no assunto, forçando a saída de Palácio.

Tadeu Palácio não é traidor, mas cometeu erros políticos graves.

1- Jamais deveria ter deixado o PDT; 2- Jamais deveria ter aceitado entrar no governo Roseana Sarney (PMDB); 3 – jamais deveria ter deixado o governo Roseana; 4- jamais deveria colocar seu futuro político nas mãos de Flávio Dino (PCdoB); e 5 – jamais deveria ter confiado no consórcio oposicionista.

Confiou demais em Jackson Lago, confiou demais em Roseana Sarney e confiou demais em Flávio Dino. De todos recebeu garantias de apoio e proteção, mas foi esquecido por eles na primeira oportunidade.

O exemplo mais recente é o de Flávio Dino.

O próprio comunista declara que foi o responsável pela atração de Palácio ao PP, com a garantia de que seria candidato a prefeito. Ao mesmo tempo, no entanto, Dino articulava com Edivaldo Júnior (PTC).

Ao lado do prefeito João Castelo (PSDB), Tadeu Palácio é um dos principais cacifes desta eleição municipal, mas corre o risco de ficar menor ao final da disputa.

Sobretudo pelo temperamento impulsivo, de tomar decisões intempestivas, que depois podem não se concretizar como ele planeja.

O fracasso do consórcio é apenas mais uma lição para sua trajetória política…

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“Consórcio” totalmente rachado para a disputa em São Luís…

Roberto ficou com Edivaldo Júnior...

Não há sequer um sinal de unanimidade nos partidos e grupos que compunham o “consórcio oposicionista” de candidatos a prefeito de São Luís, divididos entre as candidaturas de Tadeu Palácio (PP), Edivaldo Júnior (PTC) e João Castelo (PSDB).

Nem o PCdoB, cujo presidente Flávio Dino se posicionou ao lado de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), seguirá íntegro na campanha. Vários comunistas manifestam abertamente a preferência por Tadeu Palácio (PP).

A deputada Eliziane Gama (PPS) fez questão de participar da coletiva de Palácio e não foi à de Edivaldo Júnior. Lá, representando o mesmo PPS,  estava o deputado Othelino Neto que, por motivos óbvios, deve ficar com o petecista. 

...e Eliziane preferiu Tadeu Palácio

Outra parte do PPS continuará com o prefeito João Castelo (PSDB). 

O mesmo racha existe no PSB. Com Edivaldo Júnior ficaram Roberto Rocha e Marcelo Tavares. Com Castelo já estavam – e continuarão – José Reinaldo Tavares e José Antonio Almeida.

Do PDT, a dupla Edivaldo/Flávio Dino conseguiu a adesão de Julião Amin e Weverton Rocha. E só. O grosso do partido está todo na administração castelista – e pretende continuar.

Mesmo assim, os políticos que formavam o consórcio e que pregaram o tempo todo a unidade, agora insistem em negar o racha.

Se há uma divisão clara entre três candidaturas, o racha só não existe se a tese de José Reinaldo for a verdadeira no grupo: a de que todos estarão juntos em 2014 – incluindo Castelo – para atender aos interesses pessoais da dupla Flávio/José Reinaldo.

Mas esta é uma outra história…

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Flávio Dino promete a todos e não apóia ninguém…

 

Tadeu foi o primeiro a ser atraído com promessas

O blog do jornalista Roberto Kenard revelou no final de semana os bastidores das articulações para criação do “consórcio oposicionista”.

A história revelada mostra que o pai da criança, Flávio Dino (PCdoB), não é lá este exemplo todo de correção e confiança na relação com os aliados.

De acordo com as revelações de Kenard, Dino é daqueles que promete tudo a todos, mas não se compromete com ninguém.

O que interessa, no fim, são apenas seus interesses pessoais.

Na semana passada, membros do PCdoB conversaram com o ex-deputado. Disseram a ele que têm preferência pela candidatura de Tadeu Palácio (PP).

A Eliziane mostrou entusiasmo: outra ilusão

Resposta do comunista: Tadeu é um bom nome. Revelou também que foi dele a idéia de levar o ex-prefeito para o seu grupo, com a garantia de que seria candidato.

Mas foi de Dino também, segundo Kenard, o convite a Edivaldo Holanda Júnior (PTC). O comunista chegou a se reunir com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para tentar emplacar o deputado no PDT. Não conseguiu, mas teve a garantia de que o PDT iria com Edivaldo.

Esta história, o titular deste blog já ouviu também de várias outras fontes ligadas a Dino.

Há duas semanas, em Brasília, Flávio Dino recebeu a visita da deputada Eliziane Gama, acompanhada do presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire  (SP).

Porque não há fotos de Júnior com Dino?

Em mãos, a dupla levava os números da pesquisa Escutec, do PDT, que mostrou a deputada como a única a crescer além da margem de erro.

– Flávio Dino não pensou duas vezes. Disse que daria o apoio à candidatura de Gama, desde que ela conseguisse mais um. Ou seja, se Eliziane Gama conseguisse dentro do grupo dos pré-candidatos um nome para ser o seu vice – revela Roberto Kenard.

Os fatos mostram o caráter de Flávio Dino, que não confia em ninguém, não vê interesse em ninguém, mas quer de todos a devoção e a confiança.

E assim, ele implodiu o “consórcio” que ele mesmo criou…

Em tempo: os dois nomes mais fortes do “consórcio” lançaram hoje suas candidaturas em coletivas distintas. Dino escolheu a de Holanda Júnior. Tadeu espera ter uma parte do ex-consórcio com ele.
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Insistência na candidatura de Ildon Marques em Imperatriz gera atritos entre membros do PMDB…

Marques gera atritos no PMDB

Inelegível e com contas a acertar na Justiça Eleitoral, o ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques (PMDB), tem gerado uma intensa crise de bastidores no grupo mais próximo da governadora Roseana Sarney (PMDB).

O senador João Alberto de Sozua, por exemplo, defende a manutenção do apoio do grupo à candidatura de Marques, em qualquer circunstância, o que não é bem visto pela maioria dos peeemedebistas.

Esta posição gerou até uma nota pública, divulgada pelo deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB).

– Não aceito a colocação de pessoas que têm problemas com a Justiça por improbidade administrativa culpem-me pelo fato de não poderem participar do pleito eleitoral – afirmou Escórcio.

O deputado é um dos membros do grupo que defendem o apoio à candidatura do prefeito Sebastião Madeira (PSDB).

Mesmo assim, os aliados de Ildon Marques vão insistir com sua candidatura…

 

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Holanda Júnior precisa falar por si só…

Edivaldo Júnior: ele é quem tem que falar...

O ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) não é personagem desta eleição municipal. Ele abriu mão do protagonismo ao desistir de ser candidato.

Portanto, não faz sentido algum que  não seja o próprio Edivaldo Holanda Júnior (PTC) o responsável por apresentar-se em coletiva como “o candidato do consórcio oposicionista” – ou o que sobrou dele.

Mais uma vez, no entanto, será Flávio a falar por ele.

A tutela de Flávio Dino sobre Edivaldo Júnior é exatamente um dos pontos fracos do candidato.

O petecista nunca se manifesta. Não tem opinião sobre nada, não discute com ninguém os problemas de São Luís, não conversa publicamente, não atende telefones. Nunca aparece.

Só fala pela boca de Flávio Dino. Ou de Weverton Rocha (PDT). Ou de Márcio Jerry (PCdoB). Ou do pai, Edivaldo Holanda.

Sem identidade, tutelado pelo comunista, Holanda Júnior será engolido na campanha por um João Castelo (PSDB) perspicaz, astuto e espirituoso.

Exatamente como o tucano fez com Dino há quatro anos atrás.

Na época, o comunista sentou-se no trono criado pela “voz das pesquisas”, no tal argumento “o povo quer” – repetido como mantra por petistas e comunistas que atuavam em sua campanha – para achar que tinha vencido a eleição.

Perdeu.

Agora, Holanda Júnior, como um candidato de laboratório, segue o roteiro estabelecido pelas pesquisas “quali”, que dizem a ele o que vestir, como falar, quando falar, onde andar e como se mostrar.

Mas campanha se faz com as pedras da realidade.

Se contrói um candidato é no contato diário com o povo e nos embates sobre os problemas da cidade. Não monólogos pré-ensaiados, mas diálogos com o povo e com os concorrentes.

Edivaldo Júnior poderia começar a construir esta realidade hoje, sendo ele próprio o responsável por se apresentar como “candidato oficial de PDT, PCdoB, PPS, PSB, PRTB e PHS”.

Mostraria, assim, que tem identidade própria…