Se tiver levado em conta a opção pessoal, o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) já escolheu como seu candidato o deputado Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
E tem, inclusive, orientado os aliados para disseminar a idéia de consolidação do ungido.
Qualquer aliado mais próximo do comunista, quando fala do assunto, deixa claro a inclinação do ex-deputado pelo candidato do PTC.
E fazem questão de ressaltar os pontos fracos de Eliziane Gama (PPS) e Tadeu Palácio (PP).
Roberto Rocha (PSB)? Estes, os dinistas nem cogitam.
Mas Flávio Dino e seu grupo sabe que, se prevalecer o pragmatismo, é preciso levar em conta a força eleitoral de Tadeu Palácio, primeiro colocado em todas as pesquisas de opinião – apesar dos próprios aliados tentarem colar-lhe a pecha de “sanreysista”.
Também avaliam a lealdade de Eliziane Gama ao ex-deputado – demonstrada desde o início da carreira do ex-juiz, como deputado apadrinhado pelo agora castelista José Reinaldo Tavares, em 2006.
Não é um legado de se jogar fora sem traumas.
Este é o dilema de Flávio Dino.
Edivaldo Júnior tem aliados poderosos em todos os partidos do “consórcio dinista”. Estes pressionam dia e noite pela sua indicação – do PTC ao PPS, do PCdoB ao PDT – apesar da estagnação nas pesquisas.
Como dizer a Tadeu Palácio e Eliziane Gama que eles não serão escolhidos é a dificuldade que Dino tem para decidir o seu candidato antes das convenções.
E já se conforma com o provável racha no grupo…