O secretário-adjunto de Educação, Almir Coelho, saiu de suas atribuições, na quinta-feira, para fazer política. E acabou gerando constrangimento ao governo Roseana Sarney (PMDB).
Sem relação com o setor, Coelho se infiltrou na comitiva da Secretaria de Infraestrutura que foi ao município de Vitória do Mearim para lançar a obra de restauração da MA-014.
E utilizou sua estrutura para fazer política em favor da mulher, Didma Coelho, que pretende ser candidata a prefeita.
Em seu trio elétrico, o adjunto da Educação vendeu a idéia de que a obra, lançada pelo secretário Max Barros, com a presença da prefeita Dóris Pearce, foi pedida por ele, Coelho, por isto estava sendo executada.
Não é verdade.
A obra é uma decisão do governo – sem qualquer interferência de Almir Coelho – articulada com os prefeitos da região, incluíndo Dóris.
A campanha fora-de-época do adjunto da Educação – acusado, aliás, de várias irregularidades na sua pasta – gerou reclamações da prefeita e do marido dela, Reginaldo Rios, ao secretário de Articulação Política, Hildo Rocha.
Que, agora, vai ter que se desdobrar para apagar o fogo criado por um membro do próprio governo.
Que nem deveria estar ali…